- por David Wilkerson | 15 de Abril de 2010
Se eu procuro agradar ao homem, não posso, simplesmente, ser um servo de Cristo. Se meu coração é motivado pela aprovação dos outros – se isto é o meu desejo, influenciando a forma que vivo – minha lealdade estará dividida. Eu estarei sempre me esforçando para agradar a outro, exceto a Jesus.
Alguns anos após o apóstolo Paulo ter sido convertido, ele foi para a Igreja em Jerusalém, para testar e se unir aos discípulos de lá. “Todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo” (At 9.26).
Os apóstolos conheciam a reputação de Paulo como perseguidor da Igreja. “[Eu]... não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo. Ouviam somente dizer: Aquele que, antes, nos perseguia, agora, prega a fé que, outrora, procurava destruir” (Gl 1.22-23).
Barnabé ajudou os apóstolos a perderem o medo de Paulo e eles ofereceram sua companhia a ele. Mas Paulo decidiu partir para os gentios. Na verdade, Paulo é cuidadoso ao descrever o seu chamado com muita clareza. Declara que ele foi feito “não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos” (At 1.1).
Então, ele acrescenta enfaticamente: “Faço -vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo... não consultei carne e sangue” (At 1.11-12, 16).
O que Paulo está dizendo aqui se aplica a todos que desejam ter a mente de Cristo: “Eu não tive que ler livros, ou copiar métodos humanos para ter o que tenho. Recebi minha mensagem, meu ministério e minha unção, sobre meus joelhos”. Em Gálatas 1.17, Paulo salienta: “parti para a Arábia”. Em outras palavras, ele está dizendo: “Não recebi minha revelação de Cristo dos santos em Jerusalém. Ao invés disto, fui para a Arábia, para o deserto, para ter Cristo revelado a mim. Gastei um tempo precioso lá, sendo esvaziado de mim mesmo, ouvindo e sendo ensinado pelo Espírito Santo”.
Paulo não era um pregador orgulhoso, arrogante, itinerante-solitário. Sabemos que ele tinha um coração de servo. Ele esvaziou a si mesmo da ambição pessoal e encontrou satisfação total em Cristo.
Quando a sua mente está focada em agradar a Cristo, você nunca precisa do aplauso e da aprovação dos homens.
Extraído de http://www.worldchallenge.org/en/node/8276
Traduzido por René Burkhardt
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