"Portanto, ninguém se glorie em homens; porque todas as coisas são de vocês, seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o mundo, a vida, a morte, o presente, ou o futuro; tudo é de vocês, e vocês são de Cristo, e Cristo, de Deus."
PENSE NISTO: "O valor do homem é determinado, em primeira linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou do seu ego!" (Albert Einstein).

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quem Escolheu o Hamas Para Liderá-los?

Pense nisto: "Lutar contra o anti-semitismo não é uma obrigação dos judeus; esta é uma obrigação dos não-judeus!" Pilar Rahola - jornalista e política da Espanha.


- por Dov Fischer | 10 de Junho de 2010

Para entender o povo de Gaza, que agora apela para as emoções dos humanitários-sem-causa, se poderia começar considerando a liderança desse povo, eleita livremente: a rede terrorista Hamas. E, para entender o Hamas, pode-se começar olhando com atenção para o símbolo do Hamas. O centro do símbolo retrata espadas e uma estrutura com uma cúpula dourada, mas os rabiscos acima do centro do símbolo são mais descritivos. Um rabisco vale mais do que mil palavras. Aquele rabisco não é um símbolo árabe, mas o mapa de Israel.

Olhe com mais cuidado ainda: o rabisco – o mapa de Israel pintado no símbolo do Hamas –, antes de mais nada, é Israel antes de 1967. É Israel sem a Faixa de Gaza. O Hamas não tem nenhum desenho da Faixa de Gaza, que ele controla. Ao invés disto, usando Gaza como um trampolim para a sua real intenção, o Hamas tem desenhos da única Palestina que ele sempre cobiçou: a Palestina que, agora, é chamada “o Estado de Israel”. Como a jornalista anti-semita, Helen Thomas, disse recentemente sobre os israelenses: “Digam a eles para saírem da Palestina, inferno! Lembrem-se: essa gente [árabe] a ocupou e essa é a sua terra!”. Os judeus, acrescentou Helen Thomas, podem voltar para o lugar de onde saíram – “Polônia, Alemanha... Estados Unidos e qualquer outro lugar”. (Mostrando total ignorância, muito comum no meio da divisão de imprensa da Casa Branca, Helen não tem consciência de que a maioria dos israelenses é de filhos do Oriente Médio, descendentes dos 850.000 judeus exilados pelos governos árabes ditatoriais do norte da África, durante os anos em que Israel estava sendo fundado.)

A única “Palestina”, que sempre existiu, sempre foi sinônimo de terra natal dos judeus, que foi renomeada para “Israel”, mais tarde, em 1948. Alugue uma cópia do filme “Exodus”, da década de 1960. Ouça ao diálogo, com isenção. Não tome partidos. Apenas preste atenção nas definições. Os britânicos, feliz ou infelizmente, são mostrados como os bandidos, no filme, tentando manter os judeus fora da “Palestina”. Paul Newman está tentando colocar os judeus na “Palestina”. Todos, vendo o filme, percebem que “Palestina” é um nome que se refere a “Israel”. Assim, parece que o que tivemos aqui foi uma falha de comunicação. Não poderia ser mais simples: pelos últimos dois mil anos, desde que os romanos renomearam a terra de Israel, depois que eles expulsaram e exilaram os judeus, “Israel” sempre foi sinônimo de “Palestina” e “Palestina” sempre foi “Israel”.

Nunca, jamais, houve uma entidade árabe-palestina. Quem, afinal, alguma vez foi seu líder? Tente dizer o nome de qualquer líder que, em algum momento da história, tenha liderado o povo soberano “árabe-palestino” da “Palestina árabe”. Em que ano essa entidade foi fundada? Qual o nome de sua capital – qualquer capital? Onde está o desenho, ou a fotografia, do seu palácio de governo, ou do lugar onde seu chefe de Estado viveu? Qual era a moeda que usavam? De quem era a face e quais os dizeres nessa moeda? Quando esse Estado caiu? Em qual Olimpíada competiu? Qual edição da Enciclopédia Britânica tem uma referência a esse governo?

Considere desta forma: a cidade americana Palestina, no Texas, foi fundada em 1846. Recebeu esse nome em homenagem a um dos primeiros colonizadores da região, Daniel Parker, que veio de Palestina, Illinois. Esta Palestina foi oficializada em 1811. Recebeu esse nome em 1678 do explorador francês Jean LaMotte, que olhou para a terra e lhe deu o nome de “Palestina”, porque ela o lembrou da Terra Prometida para os judeus, na Bíblia, que manava leite e mel. Ninguém associava a “Palestina” com a comunidade árabe, nem mesmo os franceses nos anos de 1600. Pelo contrário, o nome estava associado com os judeus e a sua Terra Prometida da Bíblia. Acontece o mesmo com Palestina, no Arkansas (com uma população de 741 pessoas) e com Palestina do Leste, em Ohio.

Antes do país judeu ser nomeado “Israel”, em 1948, até mesmo os mais fervorosos judeus chamavam a terra natal judaica de “Palestina”. O Jerusalem Post de hoje, o jornal diário em língua inglesa de Israel, originalmente era chamado de Palestine Post. A instituição pré-governamental que se estendeu até a fundação política de Israel era a Agência Judaica para a Palestina, liderada pelo Dr. Chaim Weitzmann, que se tornou o primeiro Chefe de Estado do Israel moderno.

É esta “Palestina” – que tem o nome de Estado de Israel – que o Hamas está abertamente determinado a dominar. O rabisco diz tudo. Para chegar ao poder, para realizar seu sonho de riscar Israel do mapa, o Hamas, primeiro, trabalhou por mais de uma década com terrorismo sangrento, matando cerca de 500 pessoas durante mais de 350 ataques terroristas, desde 1993. O Hamas popularizou os “homens-bomba”. Então, nas eleições gerais de janeiro de 2006, circulou livremente e, com o mínimo de ameaças dentro das áreas de Gaza, da Judéia e de Samaria (a “Margem Ocidental”) controladas pela Autoridade Palestina, o eleitorado árabe-palestino colocou o Hamas no poder, através do voto. O Hamas conquistou 74 cadeiras, contra 45 do seu concorrente, o Fatah. O ex-presidente Jimmy Carter monitorou os votos e declarou a eleição do Hamas “honesta”, declarando as eleições como livres, claras, justas e transparentes. Ou seja, os eleitores árabes-palestinos escolheram, livremente, serem liderados por um grupo que foi declarado pelo mundo todo como terrorista e que também arquitetou os homens-bomba. Depois de vencerem as eleições parlamentares, os terroristas do Hamas passaram a fazer uma guerra sangrenta e mortal contra seus oponentes políticos, os terroristas do Fatah, leais ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Mais de 600 terroristas árabes mataram-se uns aos outros durante os dezoito meses seguintes. No final, o Hamas venceu e tomou as rédeas do poder em Gaza. Pela virtude da vontade do povo de Gaza, expressa livremente, o Hamas agora desfruta do suporte popular para liderar o povo, com a visão do Hamas.

Em 5 de Março de 1933, o povo alemão sobrepujou suas eleições, resultando na ascensão de Adolf Hitler ao poder, como chanceler da Alemanha. Os eleitores conheciam os planos de Hitler e ele os cumpriu, como havia prometido. O que se seguiu foi um terrorismo em massa e o mundo entrou em uma guerra que matou dezenas de milhões de pessoas. No fim, Estados Unidos e Inglaterra obtiveram vantagem e fizeram o que tinha que ser feito. Durante o bombardeio de Dresden, os aliados lançaram mais de 3,9 toneladas de bombas em dois dias, matando cerca de 25.000 alemães. Durante o colérico debate sobre se esses bombardeios aéreos tinham sido uma matança exagerada, uma das justificações sustentadas sempre se apoiou no reconhecimento de que a população civil alemã tinha eleito os nazistas e, pelo poder do voto, desejaram trazer a guerra e a destruição para os outros – e, por fim, para si mesmos.

Assim é com os habitantes de Gaza e a visão terrorista do Hamas, a quem eles elegeram “honestamente”. Em um mundo que viu os civis iranianos se levantarem e, como Neda Soltani, darem suas vidas tentando se libertar do jugo de um regime islâmico-fascista, liderado pelos aiatolás e por Mahmoud Ahmadinejad, o grande contraste com o povo de Gaza é evidente. O povo de Gaza celebra a morte. Eles celebram o terrorismo. Tendo uma escolha à disposição, eles optaram por uma visão de terror, que objetivava o extermínio de vidas ocidentais inocentes e a erradicação de Israel da face da terra. Diante de outras perseguições contemporâneas, como o terror sudanês em Darfur e a opressão turca à minoria curda, que agora chega a mais de dois milhões de refugiados, alguém, realmente, poderia argumentar “honestamente” que o povo de Gaza é vítima de outra coisa qualquer, que não seja sua própria, tragicamente violenta, predileção por dar suporte para o terror, acima da coexistência, e para a guerra, acima da paz?

Dov Fischer é um consultor para assuntos legais e professor adjunto de leis da administração civil. Antigamente, ele era o editor chefe de artigos da Revisão de Leis da Universidade de Los Angeles (UCLA). Escreve intensamente sobre política, cultura e assuntos religiosos. É autor do blog http://www.rabbidov.com/index.htm .


Extraído de http://frontpagemag.com/2010/06/10/who-chose-hamas-to-lead-them/
Traduzido por René Burkhardt

2 comentários:

Anônimo disse...

René, copiei seu artigo e postei no meu blog com os devidos créditos. Excelente postagem, me esclareceu alguns pontos que desconhecia. Obrigado. Na paz de Jesus, abraço.

René disse...

Valeu, Cláudio!

Você sabe que pode ficar à vontade, aqui, para copiar e postar o que quiser.

Abração e continue na Paz de Jesus!