"Portanto, ninguém se glorie em homens; porque todas as coisas são de vocês, seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o mundo, a vida, a morte, o presente, ou o futuro; tudo é de vocês, e vocês são de Cristo, e Cristo, de Deus."
PENSE NISTO: "O valor do homem é determinado, em primeira linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou do seu ego!" (Albert Einstein).

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Benefício do Sofrimento


- por David Wilkerson 24 de Junho de 2009

Jesus contou esta parábola, usando-a como uma ferramenta de ensino para se aprofundar em uma grande verdade. Na parábola, vemos claramente o benefício para o homem e, agora, também vemos o benefício para Deus. Veja você: a parábola do filho pródigo não é apenas sobre perdão a um homem perdido. Ainda mais do que isto, ela é sobre o deleite do pai que corre até ele.

Você conhece a história. Um homem jovem pegou sua parte na herança de seu pai e a desperdiçou em uma vida dissoluta. Ele acabou quebrado, arruinado em corpo e espírito, e, na sua pior situação, ele decidiu voltar para o seu pai. A Escritura nos diz: “E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (Lc 15.20).

Note que nada impediu o perdão do pai ao jovem homem. Não havia nada que esse jovem tivesse que fazer – nem mesmo confessar seus pecados –, porque o pai já tinha feito a provisão para a reconciliação. Na verdade, tudo aconteceu por iniciativa do pai: ele correu até seu filho e o abraçou, tão logo ele viu o garoto vindo pela estrada. A verdade é: perdão nunca é um problema para nenhum pai amável. Da mesma forma, isso nunca é um problema com o nosso Pai Celestial, quando Ele vê um filho arrependido.

Assim, o perdão, simplesmente, não é o caso nesta parábola. De fato, Jesus deixa claro que não seria suficiente para esse pródigo, meramente ser perdoado. O pai não abraçou seu filho, apenas para perdoá-lo e deixá-lo seguir o seu caminho. Não, aquele pai desejava mais do que a simples restauração do seu filho. Ele queria a companhia de seu filho, sua presença e comunhão.

Ainda que o pródigo estivesse perdoado e, mais uma vez, no favor do pai, ele ainda não estava estabelecido na casa de seu pai. Somente então, o pai estaria satisfeito, com sua alegria completa, quando seu filho tivesse sido trazido para a sua companhia. Este é o assunto nesta parábola.

Aos olhos do pai, o “velho garoto” estava morto. Aquele filho estava completamente fora de seus pensamentos. Agora, aos olhos do pai, este filho que voltou para casa era um novo homem. E o seu passado nunca seria trazido à tona outra vez. O pai estava dizendo, em essência: “Na parte que me toca o seu ‘velho você’ está morto. Agora, ande comigo como um ‘novo homem’. É assim que vejo você. Não há nenhuma necessidade de você viver debaixo de culpa. Não fique falando sobre o seu pecado, sua indignidade. O problema do pecado está resolvido. Agora, venha com ousadia para a minha presença e compartilhe da minha misericórdia e da minha graça. Eu me deleito em você!”.

Extraído de http://davidwilkersontoday.blogspot.com/2009/06/benefit-of-cross.html

Traduzido por René Burkhardt


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