Esta postagem é uma resposta com amor aos textos veiculados no site Púlpito Cristão, a respeito dos "sem igreja", ou "desigrejados" (termo lá utilizado).
O texto foi extraído do Anexo do livro "POR QUE VOCÊ NÃO QUER MAIS IR À IGREJA?", de Wayne Jacobsen e Dave Coleman, publicado pela Editora SEXTANTE, às páginas 195 a 205.
Evidentemente, concordo totalmente com o teor deste texto, a ponto de publicá-lo aqui e recomendar a leitura do livro, que, certamente, servirá para edificação de todos que crêem no Senhor Jesus.
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Este texto, publicado na edição de maio de 2001 da BodyLife (www.lifestream.org), vem circulando pelo mundo para oferecer uma perspectiva e uma argumentação capazes de ajudar às pessoas a compreender como é possível abraçar a vida em Cristo por muitas outras formas de relacionamento além das que a tradicional vida eclesiástica costuma proporcionar. É uma resposta a todos aqueles que defendem a necessidade de se pertencer a uma instituição determinada para fazer parte da Igreja.
Prezado irmão de fé,
Agradeço muito sua preocupação comigo e sua disposição de colocar questões que causaram essa preocupação. Você sabe que a forma como me relaciono com a Igreja é um tanto anticonvencional, e há até quem a considere temerária. Creia-me, compreendo bem sua preocupação, pois eu próprio também costumava pensar dessa maneira e cheguei mesmo a ensinar outras pessoas a fazê-lo.
Se você está satisfeito com o status quo da atual religião institucional, talvez não goste do que vai ler aqui. Meu objetivo não é convencê-lo a ver essa incrível Igreja da mesma forma que eu e, sim, responder a suas perguntas o mais aberta e honestamente que puder. Mesmo que acabemos não concordando, espero que entenda que nossas diferenças não nos distanciam necessariamente enquanto membros do corpo de Cristo.
A QUE IGREJA VOCÊ VAI?
Jamais gostei desta pergunta, mesmo quando era capaz de responder a ela citando uma organização específica. Conheço seu significado cultural, mas ela se baseia numa falsa premissa – a de que a igreja é um lugar onde se pode ir, da mesma maneira como se vai a um evento, a uma festa, ou se freqüenta um grupo organizado. Penso que Jesus vê a Igreja de modo totalmente distinto. Ele não fala dela como de um lugar aonde se vai, mas como um modo de viver na relação com Ele e com os que O seguem.
“Igreja” é uma palavra que não identifica um local ou uma instituição. Ela descreve um povo e como os membros desse povo se relacionam uns com os outros. Quando se perde isso de vista, nossa compreensão da Igreja fica distorcida e deixamos de usufruir a alegria que ela pode nos dar.
VOCÊ NÃO ESTARÁ APENAS TENTANDO ESCAPAR DA PERGUNTA?
Sei que o que eu disse pode soar como um mero jogo de palavras, mas as palavras são importantes. Quando atribuímos o termo “igreja” somente a cultos semanais ou a instituições que se auto-intitulam “igrejas”, perdemos o significado profundo do que seja viver como corpo de Cristo. Isso nos dá uma falsa sensação de segurança, fazendo com que achemos que, por comparecer a um encontro uma vez por semana, estamos participando da Igreja de Deus.
Da mesma forma, ouço as pessoas falando em “abandonar a igreja” quando deixam de freqüentar determinada congregação. Mas se a Igreja é algo que somos, e não um lugar qualquer a que comparecemos, como é possível abandoná-la, a não ser que abandonemos o próprio Cristo?
E, se considero apenas determinada congregação como sendo a “minha igreja”, não estarei deixando de acolher outros irmãos e irmãs que não freqüentam a mesma congregação que eu?
A idéia de que apenas aqueles que se reúnem nas manhãs de domingo para assistir a uma celebração religiosa, ou a uma palestra, fazem parte da Igreja – excluindo os demais – seria uma idéia estranha a Jesus. A questão não é onde estamos num determinado momento do fim de semana e, sim, como estamos vivendo com Jesus e com outros fiéis ao longo da semana.
MAS NÃO PRECISAMOS DE REUNIÕES REGULARES?
Eu não diria que precisamos de reuniões. Se vivêssemos num lugar onde não fosse possível estar com outros fiéis, Jesus certamente seria capaz de cuidar de nós. Assim, eu colocaria a pergunta de forma um pouco diferente: as pessoas que estão aprendendo a conhecer melhor o Deus vivo vão querer ligações reais e significativas com pessoas que compartilham a mesma crença? Evidentemente! O chamado para o reino de Deus não é um convite ao isolamento. Todas as pessoas que conheço e que estão florescendo na vida de Jesus sentem vontade de entrar em autêntica comunhão com outras que possuem essa mesma crença.
Essa espécie de comunhão, porém, não é fácil de achar. Periodicamente, nessa jornada, há ocasiões em que não parecemos encontrar outros crentes com quem partilhar nossa fome de Deus. Isso acontece, sobretudo, com quem percebe que se conformar às expectativas das instituições religiosas pode acabar enfraquecendo seu relacionamento com Jesus. Talvez eles se sintam excluídos por fiéis com os quais mantiveram uma amizade estreita durante anos. Mas quem passa por essa situação não a vê como uma ameaça. É, sem dúvida, incrivelmente doloroso e essas pessoas irão procurar outros crentes profundamente desejosos de partilhar a jornada.
Minha tradução predileta de vida em comunidade é a de um grupo de pessoas que escolhem caminhar juntas durante um pequeno trecho da jornada, cultivando amizades estreitas e aprendendo juntas a ouvir a Deus.
NÓS NÃO DEVERÍAMOS ESTABELECER UM COMPROMISSO COM DETERMINADA INSTITUIÇÃO?
A idéia de compromisso com determinada instituição é repetida com tamanha freqüência, que a maioria de nós chega a acreditar que ela se encontra em algum trecho da Bíblia. Mas eu nunca a encontrei. Muitos de nós fomos levados a crer que se não tivéssemos a “cobertura do grupo” cairíamos no erro, ou em pecado. Mas será que isso não acontece também no interior da nossa igreja particular?
Sei de muita gente que, apesar de não pertencer a qualquer instituição, não só desenvolve um relacionamento em grande profundidade com Deus, como estabelece com outros crentes ligações mais intensas do que as que manteria dentro da instituição. Eu não perdi nem um pouco da minha paixão por Jesus, ou do meu apreço por Sua Igreja. Pelo contrário, ambos aumentaram muito e com grande rapidez, nos últimos anos.
As Escrituras nos encorajam, isto sim, a sermos devotados uns aos outros, independentemente de qualquer instituição. Jesus deu a entender que sempre que duas ou três pessoas se reunirem em Seu nome, Ele estará entre elas.
Claro que pode ser útil participar regularmente de determinada instituição. Mas nos enganamos totalmente quando acreditamos que a comunhão só se dá por freqüentarmos o mesmo evento juntos regularmente, ou por pertencermos à mesma organização. A comunhão se dá quando as pessoas partilham suas jornadas rumo ao conhecimento de Jesus e consiste numa partilha livre e honesta, numa preocupação genuína com o bem dos outros e o estímulo mútuo para seguir Jesus, não importando o caminho pelo qual Ele nos conduza.
MAS AS NOSSAS INSTITUIÇÕES NÃO NOS LIVRAM DO ERRO?
Sinto discordar, mas toda grande heresia que oprimiu o povo de Deus nos últimos 2 mil anos proveio de grupos organizados com “líderes” que achavam que detinham com exclusividade o conhecimento da mente de Deus. Nessas instituições, cada movimento de Deus em direção aos que tinham verdadeira fome dEle era praticamente rejeitado. Muita gente foi excomungada ou executada por seguir a Deus.
Se é na instituição que você espera obter segurança, receio que esteja sumamente equivocado. Jesus não nos disse que “ir à igreja” nos salvaria, mas que confiar nEle, sim. Deu-nos uma unção do Espírito para que pudéssemos saber a diferença entre verdade e erro. Essa unção é cultivada à medida que aprendemos Seus caminhos com base em Sua Palavra e vamos crescendo mais próximos ao Seu coração. Isso nos ajuda a reagir quando certas expressões da igreja a que pertencemos se tornam impeditivas da obra de Jesus em nós.
ISSO SIGNIFICA QUE AS CONGREGAÇÕES TRADICIONAIS ESTÃO ERRADAS?
Absolutamente! Tenho encontrado em muitas delas gente que ama a Deus e está buscando crescer em Seus caminhos. Costumo visitar, todo ano, umas 20 congregações diferentes que me parecem muito mais centradas no relacionamento, do que na religião. Jesus está no centro de sua vida comunitária e os que atuam como líderes são verdadeiros servos e não fazem jogo político de controle e manipulação, de maneira que todos são incentivados a se cuidar reciprocamente.
Oro para que mais pessoas se renovem assim na paixão por Jesus, na preocupação genuína com as outras pessoas e no desejo de servir ao mundo com o amor de Deus. Mas creio que devemos admitir que ainda são exemplos raros nas nossas comunidades. Muitas resistem por um curto período de tempo, para depois, mesmo inconscientemente, passarem a oferecer respostas institucionais às necessidades dos seus membros, em vez de permanecerem dependentes de Jesus. Quando isto ocorre, não se sinta condenado, caso Deus não o conduza junto com elas.
ENTÃO EU DEVERIA DEIXAR DE IR À IGREJA?
Receio que esta pergunta também esteja mal colocada. Não creio que você vá à igreja mais do que eu. Todos somos parte dela. Faça sua parte da forma como Jesus lhe pede e nos lugares em que Ele o coloca. Nem todos nos desenvolvemos no mesmo ambiente.
Se você se reúne com um grupo de crentes numa hora e num lugar determinados, e se essa participação o ajuda a ficar mais próximo de Jesus e de seguir a obra dEle em você, eu não acho, de modo algum, que deva sair. Tenha em mente, porém, que essa não é a Igreja, mas, apenas, uma das muitas expressões dela no local em que você vive.
Não se deixe enganar achando que só porque freqüenta as reuniões está experimentando a autêntica vida em comunidade. Esta só acontece quando Deus o conecta com um punhado de irmãos e irmãs com quem você é capaz de construir amizades estreitas e compartilhar os verdadeiros desafios da jornada.
Isso pode se dar em congregações tradicionais, como também fora delas. Nos últimos sete anos, eu me deparei com centenas, senão milhares, de pessoas que, cada vez mais decepcionadas com as congregações tradicionais, estão florescendo espiritualmente ao partilhar a vida de Deus com outros, na maioria das vezes em suas próprias residências.
OU SEJA: REUNIR-SE EM CASA É A RESPOSTA?
É evidente que não. Mas sejamos claros: por mais agradável que seja participar de cultos em grandes ambientes e ter mentores talentosos, o autêntico prazer da vida em comunidade não pode ser partilhado em grupos excessivamente grandes. Durante seus primeiros 300 anos, a Igreja primitiva encontrou nas casas o lugar perfeito para se reunir. Os lares são muito mais adequados à dinâmica familiar, que é como Jesus descrevia Seu corpo.
Mas reunir-se em casa não é a solução. Participei de algumas reuniões caseiras bastante problemáticas e encontrei, em instalações convencionais, grupos que partilhavam uma genuína vida em comunidade. Mas eu, pessoalmente, prefiro grupos menores que se reúnem em casa. Sei que isto não é muito comum hoje em dia, pois as pessoas consideram mais fácil freqüentar um culto tradicional, com seus cantos e rituais, e depois ir para casa, sem nunca ter que se abrir a respeito da própria vida, ou demonstrar interesse pela jornada de outras pessoas.
O que verdadeiramente me importa não é onde ou como as pessoas se reúnem, mas se elas se concentram ou não em Jesus e se de fato ajudam-se umas às outras, para se tornarem como Ele. A questão aqui é, sobretudo, a qualidade do relacionamento. Estou sempre em busca de pessoas assim e me regozijo quando as encontro.
VOCÊ ESTÁ REAGINDO A ALGUMA DOR?
Talvez sim, só o tempo dirá, mas, honestamente, não acredito. Possivelmente, todos nós já experimentamos alguma espécie de dor, ao tentar adequar a vida de Deus às instituições. Durante bastante tempo, muitos se mantiveram nelas, na esperança de que, mudando algumas coisas, tudo iria melhorar. Embora possamos ter tido algum êxito em certos momentos de renovação, acabamos descobrindo que a adaptação que toda instituição exige é incompatível com a liberdade que as pessoas necessitam para crescer em Cristo. Isso ocorreu com praticamente todos os grupos que se constituíram ao longo da história do cristianismo.
VOCÊ ESTÁ EM BUSCA DA IGREJA PERFEITA?
Não, e não acredito que venha a encontrá-la neste lado da eternidade. Minha meta não é buscar a perfeição, mas encontrar gente que faça de Deus a sua prioridade.
Confesso que me sinto profundamente incomodado com a situação em que se encontra o cristianismo institucional. Boa parte do que hoje chamamos de “igreja”, não passa de uma encenação bem planejada, com pouquíssima ligação efetiva entre os fiéis. Estes são muito mais estimulados a depender, cada vez mais, do sistema, ou de seus líderes, do que do próprio Jesus. Gastamos mais energia adaptando nosso comportamento àquilo que a instituição necessita, do que ajudando as pessoas a se transformarem!
Cansei de tentar estabelecer uma comunhão com gente que concebe a “igreja” apenas como um lugar onde um grupo passa duas horas por semana expiando a culpa, enquanto vive o restante da semana com as mesmas prioridades mundanas. Cansei daqueles que exaltam as próprias obras piedosas, mas que não demonstram compaixão pelos outros. Cansei de gente insegura, que usa o corpo de Cristo como uma extensão de seus egos e que manipula a comunidade para satisfazer as próprias necessidades. Cansei de sermões que contêm mais regras e moralismo, do que a liberdade do amor divino e nos quais os relacionamentos ficam em segundo plano perante as demandas da instituição.
MAS SERÁ QUE NOSSAS CRIANÇAS NÃO PRECISAM DE ATIVIDADES NA IGREJA?
Eu diria que o que elas precisam realmente é ser integradas à vida de Deus, por meio da comunhão com os demais fiéis. Noventa e dois por cento das crianças que freqüentam regularmente as escolas dominicais, dotadas de todo tipo de entretenimento sofisticado, abandonam a “igreja”, quando deixam a casa dos pais. Em vez de encher nossos filhos de regras morais e regulamentos, precisamos mostrar-lhes como viver juntos na vida de Deus.
Os próprios sociólogos nos dizem que o principal fator que leva uma criança a florescer em sociedade é possuir amizades pessoais profundas com outros adultos, além de seus parentes próximos. Nenhuma escola dominical é capaz de cumprir essa função. Conheço uma comunidade na Austrália, cujas famílias, após 20 anos compartilhando a vida de Deus, podem dizer que nem uma única de suas crianças abandonou a fé na idade adulta. Sei que estou remando contra a maré, mas é muito mais importante que nossos filhos experimentem a verdadeira comunhão entre fiéis, do que a badalação de um programa para crianças bem-comportadas.
QUE DINÂMICA DE VIDA EM COMUNIDADE VOCÊ PERSEGUE?
Estou sempre em busca de gente que esteja tentando seguir o Cristo vivo. Ele está no centro das vidas, das atenções, das conversas dessas pessoas. Elas parecem autênticas e deixam as demais livres para questionar, duvidar, discordar e para seguir a voz do Senhor, sem serem acusadas de rebeldia, ou de separatismo. Busco gente que não desperdice seu dinheiro em construções extravagantes, ou em programas feitos para impressionar. Procuro pessoas que se sentem em comunhão, mesmo quando estão ao lado de estranhos. Vou em busca de grupos em que todos participam ativamente e não são meros assistentes passivos colocados a um distância segura do chamado líder.
DESSE MODO, VOCÊ NÃO ESTARÁ DANDO ÀS PESSOAS UM PRETEXTO PARA QUE FIQUEM EM CASA, SEM FAZER NADA?
Espero que não, mesmo sabendo que esse risco existe. Compreendo que algumas pessoas que abandonam as congregações tradicionais acabam se acomodando e se omitindo de qualquer vida eclesial. Também não sou a favor de quem fica por aí, pulando de igreja em igreja, atrás da última moda, ou da melhor oportunidade para satisfazer seus desejos mais egoístas.
A maior parte das pessoas que encontro e com quem falo, porém, não está fora do sistema por ter perdido a paixão por Jesus, ou por Seu povo, e, sim, porque as congregações tradicionais mais próximas não foram capazes de lhes satisfazer a fome de relacionamento. Estão em busca de expressões autênticas de vida em comunidade e pagam um preço altíssimo para alcançá-las. Pode acreditar em mim: todos nós acharíamos mais fácil nos deixarmos levar pela maré, mas, depois de experimentarmos a comunhão viva entre fiéis fervorosos, é impossível nos conformarmos com menos.
ESSA CONCEPÇÃO DE IGREJA NÃO CRIARIA UMA DIVISÃO?
Não acho. As pessoas criam a divisão ao exigir que as demais se adaptem à sua própria revelação da verdade. Muitos de nós, na jornada, somos acusados de promover a divisão, porque a liberdade pode ser ameaçadora para quem encontra segurança num sistema religioso fechado. Mas a maioria de nós não está tentando convencer outras pessoas a abandonar suas congregações. Consideramos a comunidade cristã grande o bastante para acolher o povo de Deus, seja qual for a maneira pela qual Ele o reúna.
ONDE SE PODE ENCONTRAR ESSA ESPÉCIE DE COMUNHÃO?
Não há uma resposta fácil para essa pergunta. Essa comunhão pode estar bem à sua frente, vivida com companheiros com quem você partilha livremente a vida. Pode estar na sua rua, ou na mesa ao lado da sua, no ambiente de trabalho. Você também pode se engajar em atividades assistenciais que beneficiem os mais necessitados e carentes do seu bairro, como forma de colocar em prática a vida de Deus em você, e aí encontrar outras pessoas com fome semelhante à sua.
Não espere que essa espécie de comunhão se dê facilmente, dentro de uma organização. Olhe em torno e, talvez, você descubra que Jesus já o guiou até onde há comunhão. Acredite nisso, e Ele reunirá meia dúzia de companheiros com os quais você possa compartilhar a jornada. Talvez eles não pertençam à sua congregação. Serão vizinhos, ou colegas de trabalho que estão seguindo a Deus.
Não espere que isso seja fácil, ou que ocorra tranqüilamente. Ser obediente a Jesus demandará certas decisões específicas de sua parte. Descartar velhos hábitos e ser livre para permitir que Ele erga sua comunidade em torno de você exigirá alguma preparação, mas certamente valerá a pena. Sei que incomoda a certas pessoas o fato de eu não tomar meu assento em um banco de igreja todo domingo de manhã, mas posso lhe garantir, com absoluta certeza, que meus piores momentos fora da religião institucional são, ainda assim, melhores do que meus melhores dias dentro dela. Para mim, a diferença é como ficar escutando alguém falar de golfe, ou, juntar alguns tacos e sair para jogar. Estar na Igreja em torno da vida de Jesus é sair para jogar. Hoje, não precisamos mais ficar falando sobre a Igreja. Precisamos é de gente preparada para viver a realidade dela.
Ultimamente as pessoas no mundo inteiro vêm redescobrindo como fazer isso. Você pode ser uma delas, se permitir que Jesus o integre à Sua comunidade, tal como Ele deseja.
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Para meditar: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (Jo 13.35).
26 comentários:
Onde que eu assino? = P
Amada Andréa,
Agradeço por sua visita.
Que bom que o Espírito Santo lhe deu o discernimento e o conseqüente entendimento deste conteúdo!
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você!
Gostei muito, mesmo longo o texto. Tem sido uma preocupação minha, mesmo participando de uma igreja institucional, como experimentar Jesus de verdade no afã da igreja onde estou.
Vou comentar e recomendar o texto lá no blog.
Graça e paz.
Marcus Vinicius
Muito bom o q li, com certeza vamos ainda ver muitas coias acontecendo, mas q com tdo , eu possa sempre buscar a DEUS de todo o meu coração, é isso q desejo e espero q todos q amem ao Senhor O busquem. Bjs, primo.
Amado Marcus Vinícius,
Certamente, é o Espírito Santo que tem dado a você essa compreensão e esse desejo ardente de intimidade com Jesus. Como diz o texto, isso independe do lugar onde você esteja.
Também é pelo Espírito que esse entendimento tem sido difundido e tem sido assimilado por muitos, pelo mundo a fora. Por isto, podemos e devemos levá-lo ao maior número de pessoas possível, para que o Santo Espírito de Cristo faça Sua obra, mediante a Sua Palavra.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você!
Minha amada prima Blanca,
Como você sabe, esse também é o meus desejo. E que, nessa busca em amor, as pessoas tenham o discernimento do que é Verdade e do que não é, para permanecerem firmes no Caminho do Senhor.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você!
Texto instigante, define que estar junto é a perfeita vontade de Deus. Estar junto em amor, tendo comunhão uns com os outros, exalando o bom perfume de Cristo,tendo a mente e os sentimentos que haviam em Jesus. A verdadeira igreja é a que está dentro da igreja formal. A informalidade não produz comprometimento, é semelhante ao homem que por não ter disciplina, perde o temor de Deus. Existe um pavor nos indisciplinados por terem que dar satisfações por seus atos. É mais fácil solitáriamente se justificarem dentro do seus quartos, do que se exporem diante dos outros, no momento do confronto. A instituição que nos institui a desejar estar junto em amor, em busca do conhecimento libertador, não nos impede de acolher-mos quaisquer pessoa, independente da sua orientação doutrinária. Os que estão no meio são contagiados pelos pares, quando o Espírito Santo se move em direção à verdade absoluta. O Cristo do evangelho, da graça soberana e da paz eterna conhece os seus. Não existe possibilidade de estarmos em Cristo e não nos amarmos. A porta estreita, impede que dois a ultrapasse simultâneamente, a marca é individual, é pessoal e indelével. Somos do Senhor.Rm.8.1,33,39. Muito boa a reflexão.
Amado Wilson,
Realmente, a verdadeira Igreja está dentro da igreja formal, mas não só lá. Fora dessa formalidade, também existe comprometimento, ainda que não seja em todos os grupos. Muitos, nessa informalidade, temem ao Senhor e se agradam de Sua disciplina, porém, sem se submeterem à disciplina de homens que não têm o verdadeiro conhecimento de Deus. É como o judeu que se submete à Lei de Moisés, sem, contudo, se submeter ao Talmude. O que vem de Deus é recebido em verdade e em espírito, mas o que vem dos homens é rejeitado, por não ser verdadeiro, muito menos espiritual.
Fico feliz por você ter gostado da reflexão.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você e sua família!
Mano querido, esta preocupação conosco, "os igrejas", só nos mostra o quanto já estamos incomodando.Acho sadio que seja assim, aí não mais precisarão dos livrinhos tipo "Em seus passos o que faria Jesus" para lerem e dizerem que o ensino de Jesus é impraticável e voltarem aos seus templos para serem reunidos no saleiro de insípidos. Recebemos esta revelação no coração pela graça, oremos para que todos a recebam e sejam sal e luz onde não há tempero e onde não há luz. Abração.
É isso aí, meu amado Cláudio,
É pela graça de Deus que recebemos essa revelação em nosso coração e, tenho certeza, o Espírito de Deus a tem levado a todas as pessoas clamando: "Retire-se da religião humana, povo meu! Venha para a Verdade da Graça, pois o fim está próximo!".
Que a nossa oração seja, exatamente, como você disse!
Grande abraço e continue na Paz do Senhor Jesus!
Caro René, a informalidade gera a desconfiança, porque na informalidade as estruturas são frágeis e inconsequentes, o descomprometimento com o formal provoca isolamento, uma vez isolado só minha percepção é que determinará minha condição diante da verdade.Muitas das vezes relativas e não absolutas. Onde me espelho na formalidade religiosa para tornar informal a minha rebeldia diante da heresia hierárquica organizacional.
Quando o grupo formal, se institucionaliza, ele assume compromisso de alcançar objetivos comuns, não verdades isoladas que satisfaçam prazeres isolados.
Quero dizer que também não acredito na igreja hoje institucionalizada dentro de uma hierarquia de poder, apezar de fazer parte de uma, não me considero parte da estrutura organizacional.
Voce participou algumas vezes das reuniões em que minha função era de facilitar o entendimento,querendo eu mesmo encontrar facilidades deste entendimentos nos meus pares.
Sei que tenho ainda muito ranço da igreja protestante romana. Esses laços estão se rompendo passo a passo. Seu blog, é um dos meus canais para este despertamento. Sei da dificuldade de produzir na igreja formalizada hierarquicamente, a liberdade do Evangelho. Mas sei também que lá estão irmãos que servem ao Senhor com sinceridade. Sâo estes que me conservam ainda dentro, porque só posso cobrar-lhes essa plena liberdade do Evangelho da Graça, quando tenho convicção que me esforçei em fazê-los conhece-Lo.
Sei que é Espírito Santo que convence, que influencia e determina o novo, oro para que isto aconteça. Mas como agente deste entendimento, porque não tenho dúvida da minha relação com Deus, não posso me escusar de tentar mudar a mentalidade desses irmãos que ainda não foram desperto para o Evangelho da Graça, e servem ao Senhor sob o domínio do legalismo religioso.
Admiro sua percepção e sensibilidade, sei que não precisas de defensor, porque já estás justificado por Deus, mas quero que saibas que sou uma voz dentro da igreja formal, que honra e respeita sua informalidade. Desejando que a Graça esteja sempre derramada sobre sua vida. Fique na paz.
Meu amado Wilson,
Conheço você e sei da sinceridade que há em suas palavras. Também sei de sua intenção, como pessoa alcançada pela Graça, como membro e Pastor de uma igreja institucionalizada, de fazer conhecido o Evangelho da Graça de Deus, pelas pessoas que ainda estão presas à religiosidade.
Não tento dissuadi-lo de suas convicções, muito menos tento fazê-lo sair da instituição em que você está. Isto também é um convencimento que precisa partir do Espírito Santo, não do homem. Há anos que oro por essas mesmas pessoas, as quais você tenta, hoje, mudar a mentalidade. Por isto, sei bem do sentimento por elas, que você está falando.
Continue firme naquilo em que o Senhor tem colocado em seu coração. E, quando Ele disser que já basta de palavras, você saberá onde encontrar os irmãos que se cansaram das religiosidades humanas e que procuram adorar a Deus em espírito e em verdade, amando em atitudes, tanto ao Senhor, como ao próximo.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você e sua família!
Caro Claúdio, "os igrejas" também foram lavados pelo sangue de Jesus, é extremamnete pueril con siderar que os que buscam aprofundar o entendimento, seja um incomodado. Pela posição da retórica exposta, percebo que a convicção não alcançou ainda maturidade, é um simples momento de prazer isolado.
Com certeza um dos passos de Jesus, é tolerância com os mais fracos, comer um quilo de sal junto com ele. A liberdade do Evangelho, é subjetiva, ela não se encontra dentro do grupo A ou B. Deus nos chama pelo nome:"...Ele não diz Claúdio, levante-se que quero falar com Wilson, Ele diz:... Wilson, levante-se quero falar voce..."
Que bom que voce não precisa mais ler os livrinhos, tenho certeza que a Graça do Senhor é contigo, desde que sua verdade tenha o conteúdo da Verdade que supere seu entendimento da verdade.Cristo crucificado, essência da vida e da verdade. Penso em participar de das reuniões,espero não encontrar o desdém encontrado na observação acima."...o saleiro insípido..." é ótima. Quando estiver presente espero poder restaurar o saleiro.
Fique na Paz e na Graça.
Somos do Senhor.
Caro René, não se preocupe em momento nenhum me senti dissuadido a sair de onde estou.
Nosso assunto é de tempo e de espaço, a ocupação dos mesmos é tempo e espaço de Deus.
Não considero que voce tenha a pretensão de dissuadir minhas convicções, temos a mente de Cristo , não precisamos da prática da dissuação, o Espírito é o mesmo, nossas convicções procedem Dele. Pertencemos a Ele. Abraços.
Sim, meu amado Wilson, graças a Deus!
Quanto ao seu recado para o Cláudio, talvez fosse interessante você visitar o seu blog, para conhecê-lo um pouco melhor. É o seguinte: http://sustodeamor.blogspot.com/ .
Abração e continue na Paz!
Irmão seria bom também que o amado Claúdio, perguntasse a voce, já que não tenho blog, quem é esse "igreja"?, para que ele também me conheça.Aí vai meu emai-l wilson.jcosta@hotmail.com
Amado Wilson,
Esse "os igrejas" que o Cláudio mencionou no comentário é em relação às pessoas que sabem que são Igreja de Cristo, por crerem nEle e segui-lO, apesar de não estarem em uma igreja institucionalizada. Este é o significado.
Percebi que você considerou ofensivo o comentário dele. Mas eu não vejo assim. O que ele diz é verdadeiro: ninguém consegue seguir os ensinos de Jesus sozinho, sem a atuação do Espírito Santo dentro de si, assim como ninguém conseguiu cumprir a Lei de Moisés. Acrescentaram o Talmude à Torá, para ficar mais "praticável" o cumprimento da Lei, mas a coisa só piorou. Da mesma forma, as regras acrescentadas pelas instituições não levam a lugar nenhum, só pioram o acesso a Deus. Essa aproximação a Deus só é possível através da Cruz de Cristo, como você mesmo sempre diz. Isto implica em compreender e receber o perdão imerecido de Deus, e em passar a viver como alguém que teve uma dívida infinita perdoada. Isto, por si só, é que nos leva a amar o Perdoador com toda a nossa força, com todo o nosso entendimento, com todo o nosso coração, e a amar ao próximo como Ele nos amou. Este é o caminho, não cartilhas que nos digam para fazer isto ou aquilo, ou para não tocar nisto ou naquilo. É disso que o Cláudio falou em seu comentário.
E quando ele fala que os templos são saleiros de insípidos, ele está falando do direcionamento equivocado que as instituições religiosas têm dado àqueles que para lá se dirigem, buscando conhecer a Deus. Ao invés de essas instituições mostrarem às pessoas esse curto caminho da Graça, dão uma volta ao mundo para formar um prosélito, se colocando diante da porta, sem entrar e sem deixar que os outros entrem. Isto elas fazem ao indicar a religiosidade como algo necessário para fazer parte do Reino. E o Senhor Jesus repudiou esse tipo de coisa! E eu sei que você sabe disto. Por isto, percebi que você não compreendeu o que o Cláudio disse, pois ele não estava falando de pessoas. As pessoas das quais ele falou, são aquelas que insistem e se colocar como parte da instituição igreja, não como parte do Corpo de Cristo, a verdadeira Igreja.
Espero ter conseguido explicar o que não estava claro.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você e sua família!
Wilson e René: Primeiramente gostaria de dizer que a explicação que o René deu do meu comentário foi fantasticamente explícita, desvendou minha linguagem de gueto de "desigrejado" já que somos igreja e corpo do Senhor Jesus Cristo e não uma instituição. Ao Wilson peço perdão por ter se sentido ofendido, não tive a intenção de ofender a ninguém, exceto aqueles que se portam como fariseus e se declaram de Cristo e não praticam o Evangelho. A estes religiosos hipócritas eu faço como Jesus, digo-lhes exatamente quem são. E já percebi que o Wilson não é deste grupo, mas caminha na graça como nós.
Peço ao Wilson que se for possível você leia meu artigo "A igreja de conosco" em:
http://sustodeamor.blogspot.com/2010/04/igreja-de-conosco.html e também um pouco da minha história evangélica em:
http://sustodeamor.blogspot.com/2009/04/descoberta-da-babaquice.html
Na paz de Cristo, forte abraço.
Ao Wilson, René e Claudio: saudável a discussão. Como já postei no meu blog, tenho lá um assunto chamado: Uma palavra aos desigrejados.
Ficaria agradecido por uma visita.
http://marcusviniciuscomenta.blogspot.com/
Amado Marcus Vinícius,
Agradeço o convite! Já estive lá "bisbilhotando" e recomendo a todos.
Continue na Paz do Senhor Jesus!
Santos amados de Deus, o nosso amado e irmão Gary de todos aseus pes entra lá para conhecer ja vivem a muitos anos em comunidade de santos longe de instituições, mas nos diz para não fugirmos delas porque há muito santo que precisa que as vendas caiam de seus olhos e como nós já temos esta compreenção precisamos ajuda-los, a verdadeira igreja está dentro de cada santo eleito e escolhido de Deus, para amar o proximo incondicionalmente sem interese, se doando sempre, claro amando a Deus acima de tudo e de todos e ao proximo como a ti mesmo assim seremos igreja verdadeira, soli deo gloria.
Amado Vitório,
Agradeço sua visita aqui no blog!
Compreendo sua preocupação com os santos que ainda estão dentro de instituições, mas discordo da idéia de que devamos permanecer nelas, a fim de sermos instrumentos para que as vendas caiam de seus olhos. Permanecendo lá, estaremos mostrando publicamente que concordamos com aquilo a que nos submetemos. Desta forma, ninguém será incentivado a sair de lá. Mas, quando nos afastamos da instituição e passamos a viver o Evangelho da forma que ele deve ser vivido, apresentaremos motivos para que aquelas pessoas nos perguntem sobre a razão da nossa esperança. Assim, teremos argumentos vivos para apresentar a esses santos, permitindo que o Espírito Santo, então, faça a obra de convencimento neles.
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você!
Voltando ao assunto: o irmão Hugo, do Paoevinho.org disse em um post dele: a denominação nunca irá acabar. Pos ela represanta coisas humanas, que são defendidas por homens, interesses de fora do reino (há raras exceções). Sendo assim ficar numa esperando assim ser instrumento de luz da parte de Deus, só se sentir direção clara da parte Dele (sinto que até aqui tem sido meu caso).
Mas quando se torna realmente insuportável, para não criar confusão desnecessária, melhor sair.
Graça e paz, sempre.
Marcus Vinicius
A Paz!
Maravilhoso texto,nós somos a igreja...onde estiver dois ou três em meu nome,aí estarei eu no meio deles...Jesus está onde estamos,precisamos ser igreja,...e fazer menos "igreja",Deus abençoe a todos.
Graça e Paz sempre!!
visite http://brunopontescosta.blogspot.com/2011/06/pergunta-e-resposta-porque-nao-vou-mais.html, gostaria de sua opnião a respeito do assunto.
Fraternalmente em Cristo.
Caro Bruno,
Minha opinião pessoal, sobre esse assunto, firmei através do texto "Por que não sou membro de igreja?", no link http://kasteloforte.blogspot.com/2011/04/por-que-nao-sou-membro-de-igreja.html , caso você queira dar uma conferida.
No entanto, estou visitando o seu blog, a partir de agora, e deixarei uma opinião lá também!
Abraço e continue na Paz!
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