- por René Burkhardt 6 de Abril de 2009
Muitos cristãos têm falado sobre cair da graça, perder a salvação proporcionada por Jesus Cristo, depois de a ter recebido. E muitos crêem nisto, se baseando em textos como: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gl 5.4 – grifo meu), “Por causa da tua comida, não faça perecer aquele a favor de quem Cristo morreu” (Rm 14.15 – grifo meu) e “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia” (Hb 6.4-6 – grifo meu).
Esses textos têm sido usados fora de contexto, a fim de justificar o ensino do “cair da graça”, que é contrário ao ensino da justificação e salvação definitivas, ofertadas por Jesus Cristo. Mas sabemos que as Escrituras nunca se contradizem, porque elas foram criadas pelo mesmo Autor, o Espírito Santo, que inspirou homens santos a escrevê-las (ver 2Pe 1.21). Assim, quando encontramos alguma dificuldade de interpretação, nós precisamos começar pelas certezas, pelas grandes declarações já bem definidas e explicadas. Além disto, há um grande ensino em toda a Escritura, uma grande mensagem estabelecida do início ao fim da Bíblia, que nunca pode ser contrariado por nenhum ensino específico.
Vamos relembrar algumas dessas declarações: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38-39 – grifo meu). Esta declaração, que conclui um ensino sobre a perseverança dos santos, já seria, por si só, suficiente para descartar a queda de algum cristão. Mas há, também, as palavras de nosso Senhor: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.28-29 – grifo meu). Além de: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16 – grifo meu). Essas declarações bastante conhecidas derrubam completamente qualquer possibilidade de se afirmar que seja possível um cristão verdadeiro ser destruído, perecer, ou ser separado do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor.
A grande mensagem central da Bíblia é que Deus fez o mundo, depois formou o homem à Sua imagem e semelhança, perfeito. Então, o Diabo entrou, tentou o homem, que deu ouvidos a ele e caiu. E todos os problemas do mundo decorrem disso. Para solucionar tudo definitivamente, Deus providenciou a vinda de Seu Filho, para, encarnado e sendo Deus ao mesmo tempo, morrer e ser ressuscitado. E esta providência divina não é imposta a ninguém. Ela tem efeito sobre todo aquele que crê em sua veracidade e eficácia e a recebe em sua vida.
Tendo essas informações como base, vamos analisar os textos citados como exemplo, à luz de seus contextos e da mensagem central do Evangelho e, portanto, da Bíblia:
1º - Gálatas 5.4: Aqui, no capítulo cinco, o apóstolo Paulo exorta aos gálatas quanto ao seu erro de seguirem os ensinos dos cristãos judaizantes, que insistiam em acrescentar o cumprimento da lei ao Evangelho. Ele deixa claro que ninguém é justificado pelas obras, pelo cumprimento de leis e regras. Só a fé justifica e aquele que se colocasse novamente sob o jugo da lei estaria negando a graça de Deus. E, fora dessa graça, as pessoas são levadas a cair. Não é o caso de caírem da graça depois de terem sido salvas, mas de caírem antes de se apropriarem da graça, que é a salvação pela fé em Cristo Jesus, concedida por Deus. Paulo diz que os gálatas estavam indo bem, que estavam quase se apropriando definitivamente dessa verdade, mas, agora, ouvindo uma pregação falsa, se desviavam do caminho verdadeiro e, por isto, não receberiam a graça de Deus. Estariam perdidos em uma busca de justificação através de seus próprios esforços, caso não voltassem atrás.
A maior tristeza é constatar que isso ainda acontece hoje na igreja. Muitas pessoas têm sido ensinadas que não serão salvas, se não cumprirem determinadas regras. Diversos líderes de igrejas acrescentam seus regulamentos ao Evangelho, insistindo que eles são essenciais. Mas vejam o que o apóstolo diz a este respeito em Romanos 4.4-5: “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”. Não é de trabalho secular que ele está falando, mas de obras em cumprimento da lei. Ele está falando de duas pessoas em situações diferentes, aqui. Uma, toma o cumprimento da lei, o esforço próprio, como necessário para a sua salvação, algo que lhe garanta o direito de cobrar isso de Deus no momento certo. A outra, simplesmente recebe a promessa de Deus em seu coração e passa a servi-Lo, certo de que não é esse serviço que a salva, mas o sangue do Senhor Jesus. E o seu servir, de acordo com a vontade de Deus, é a conseqüência da sua salvação, não a causa.
Assim, esse texto de Gálatas não fala de cair da graça, mas de não entrar nela, por seguir a falsos ensinos acrescentados ao Evangelho.
2º - Romanos 14.15: A palavra perecer, aqui usada, tem o mesmo significado que em João 3 e 10. Porém, verificamos, pelo contexto e pelas verdades já bem definidas, que o sentido é diferente. Em João 3.16 e 10.28-29, nosso Senhor declara que é impossível a um verdadeiro crente perder sua salvação, ou seja, perecer. Ninguém consegue tirar esse crente de Sua mão, ou da mão do Pai. É caso resolvido, não volta atrás. E em Romanos 8.38-39, o Espírito de Cristo garante que nada, nem ninguém, pode nos separar do amor do Deus Pai em Cristo Jesus. Sendo assim, precisamos nos perguntar: será que Paulo, em Rm 14.15, realmente está dizendo que eu posso fazer alguém perecer? Mas já temos a resposta: é impossível! Para alguém tirar uma pessoa das mãos de Deus, de Jesus, teria que ser mais poderoso que Ele. Aí eu pergunto: eu sou mais poderoso que Deus? Você é mais poderoso que Deus? Evidente que não! Então não temos poder para fazer isso. Não temos como arrebatar alguém da mão de Deus, de fazer esse alguém perecer, por piores que sejam nossos atos. Assim como a única maneira de alguém ser salvo é crer no Senhor Jesus, a única maneira de não ser salvo é não crer, não aceitar o Seu senhorio.
Outro aspecto desse pensamento é que a alma é muito importante para Deus e Ele nunca deixaria o destino final de alguém nas mãos de um ser humano. Nós somos muito falhos, mesmo na condição de cristãos. Se algo que disséssemos, ou fizéssemos, pudesse fazer alguém perder a salvação, perecer, a humanidade inteira estaria perdida, ninguém seria salvo, porque a todo momento fazemos, ou dizemos, coisas inconvenientes, ofensivas aos outros.
Há outra evidência a favor dessa declaração: o Diabo foi derrotado por Jesus na cruz do Calvário. Se fosse possível que, pelo menos, um filho de Deus (pessoa regenerada pelo Espírito Santo) perecesse definitivamente, o Diabo teria derrotado a Deus e todo o plano eterno do Senhor teria sido frustrado, a grandiosa obra da cruz teria sido invalidada. E sabemos que isto não é verdadeiro, pois, jamais, uma criatura de Deus O poderia derrotar. O servo não é maior que o seu senhor.
Outro fator a ser considerado é que a regeneração humana é obra do Espírito Santo, não do homem. É o Espírito de Deus que convence, ensina, transforma totalmente a vida das pessoas, e isto é definitivo. Nós não podemos entrar e sair disso a todo o momento. Nesse sentido, devemos considerar a diferença entre extraviar e perecer. É muito comum um cristão verdadeiro se extraviar, entrando em um processo de pecado que lhe dá a aparência de estar afastado do Senhor, ou, até mesmo, perdido. Mas Deus “...corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12.6). E “É para a disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?” (v.7). Ou seja, o verdadeiro crente, o filho de Deus, ainda que se extravie por um longo tempo, não perecerá, pois o Senhor o trará de volta ao Seu caminho com o Seu amor e a Sua disciplina. Esta é uma verdade que não há como ser contestada.
3º - Hebreus 6.4-6: Este, talvez, seja o texto que mais cause confusão entre os cristãos. E há uma declaração parecida em Hebreus 10.26: “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados”. Porém, devemos considerar que, em nenhum momento, esses textos mencionem estar se referindo a pessoas verdadeiramente crentes. Pelo contrário, em seus desfechos eles mostram claramente que a queda mencionada é reservada para os que não crêem, mesmo depois de terem sido iluminados pela Palavra. Nos versículos 7 e 8 de Hebreus 6, nós vemos o seguinte: “Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada”. Vejam que o autor aqui compara as pessoas à terra que recebe a chuva. Isto é o mesmo que foi dito pelo profeta: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne” (Jl 2.28), ou seja, sobre todas as pessoas, não somente sobre os que crêem nEle. E suas obras (erva útil, ou espinhos e abrolhos) os acompanharão e mostrarão quem é do Senhor e quem não é.
Com o Espírito de Deus sobre todas as pessoas, todas são iluminadas, provam o dom celestial, se tornam participantes do Espírito Santo, provam a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Mas há os que recebem essa palavra de Deus, recebendo bênção de Sua parte, e há os que a rejeitam, e o seu fim é serem queimados. Apesar de terem recebido todas essas coisas, não quiseram se submeter a Cristo e fazer parte do Reino de Deus. Portanto, eles não caem da graça. Apenas não entram nela. Este é o caso de Judas. Ele disse “sim” ao chamado do Senhor, conviveu e aprendeu com Ele. Foi comissionado junto com os outros discípulos, saiu com eles fazendo milagres, curando enfermos e expulsando demônios. Experimentou todos os poderes do mundo vindouro, mas, no momento de se decidir definitivamente por se entregar a Cristo, ele retrocedeu e O rejeitou! Ele não aceitou a graça de Deus, porque nunca havia se convertido verdadeiramente a Ele.
Em Hebreus 10.28, esse conceito fica ainda mais claro: “Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a Lei de Moisés”. Todo o povo de Israel recebeu a Lei, porém muitos a rejeitaram e seu fim foi a morte, apesar de terem provado sua justiça e seus benefícios. “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?” (v.29). Em outras palavras, não deveriam também perecer aqueles que tiveram a revelação clara do sacrifício de Jesus, através do ensino do Espírito Santo, e o rejeitaram para suas vidas? O sangue de Cristo foi derramado para salvar todas as pessoas e as santificar, mas muitas pessoas profanam esse sangue, ao não aceitá-lo. Porém, tais pessoas não caíram da graça de Deus. Elas a rejeitaram, antes de entrar nela. Caso elas tivessem realmente caído, nunca mais poderiam ser salvas, pois estariam novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus. Isto significa que seria mais arriscado se converter a Jesus, do que não se converter, afinal, o não convertido ainda teria uma chance de salvação até o final de sua vida, enquanto o convertido que caísse não teria mais nenhuma chance.
Todas essas constatações já seriam suficientes para dirimir quaisquer dúvidas, mas elas são ainda mais reforçadas pela mensagem central da Bíblia.
Por que Deus enviou Seu Filho Unigênito, Jesus, ao mundo? A perfeita compreensão da resposta a esta pergunta é vital para entendermos esse assunto. Ora, Deus fez o homem à Sua imagem e semelhança, tão perfeito, que tinha (e tem) a capacidade de determinar o seu próprio destino, através do livre-arbítrio. A Palavra nos diz também: “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.21-22). Desta forma, o Senhor representa a humanidade através de dois homens. E qual a diferença entre eles? A diferença é simples: Adão poderia falhar (e falhou), assim como qualquer um de nós, que estivesse em seu lugar, falharia. Ele poderia cair, e caiu, e todos nós sofremos a conseqüência. Mas com o Filho de Deus, Jesus, foi diferente. Ele não poderia falhar. E não falhou.
O primeiro homem, Adão, foi provado e falhou. O segundo homem, Cristo, também foi provado, porém, não falhou. Deus, em Sua infinita sabedoria, não formou um novo ser humano, pois já havia formado o homem em perfeição e, mesmo perfeito, ele caiu. Um novo ser humano não poderia ser mais perfeito que Adão e, portanto, cairia também. Assim, Deus enviou o Seu próprio Filho, que, sendo Deus, assumiu a forma humana e sofreu todas as tentações dos seres humanos, em Sua carne, mas sem falhar (ver Hb 4.15). Então, Ele Se tornou o primogênito de muitos irmãos, a cabeça de um novo corpo, de uma nova humanidade, assim como Adão o foi. Adão foi o primogênito do homem natural, enquanto Cristo é o primogênito do homem espiritual. “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão [Cristo], porém, é espírito vivificante... Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial” (1Co 15.45, 48-49).
E é nisto que temos a capacidade de determinar o nosso próprio destino: em optarmos por seguir e servir a Jesus Cristo, que nos concede a vida eterna junto ao Deus Pai e Criador, ou de O rejeitarmos, escolhendo uma vida de eterno sofrimento, afastados do Senhor. A partir do momento que optamos por seguir a Cristo, nos entregando totalmente a Ele, já estamos incluídos eternamente em Seu Reino. A porta desse Reino é estreita, mas é só de entrada, não de saída. Uma vez dentro, não se sai mais. Uma vez em Suas mãos, nada, nem ninguém, pode nos tirar dali. É eterno, a partir daquele momento. Quanto aos que O rejeitam, o Senhor continua derramando Sua misericórdia sobre eles, concedendo novas chances para se arrependerem e se entregarem a Ele, a fim de que sejam salvos, ou para que nunca tenham condições de dizer que não foram avisados, ou orientados. Mas, se mantiverem sua rejeição, Deus substitui Sua misericórdia por Sua ira, que é a condenação eterna.
“Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem” (Rm 4.16-17 – grifo meu). Paulo diz aqui que a salvação não depende do esforço humano, do cumprimento da lei, porque ela é concedida pela graça de Deus, a fim de que a promessa seja firme. Essa salvação é dada por Deus gratuitamente, para que seja firme, segura, definitiva. Se a salvação dependesse do homem, em qualquer ponto, ela seria instável, não seria definitiva, mas um desastre. Deus nunca confiaria a salvação – sua manutenção, ou não - ao homem, porque é a Sua palavra e a Sua honra que estão envolvidas nisso.
Amados, nenhum de nós, nem coisa alguma, pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus! E damos graças a Deus por isto! Se eu pudesse fazer algum irmão perecer, cair das mãos do Senhor, isto já teria acontecido, pois erro a todo o momento. Todos nós erramos muito com as outras pessoas e, fatalmente, as lançaríamos na perdição, caso o Senhor não tivesse domínio total sobre tudo e sobre todos. Não são as nossas obras que salvam, ou que fazem perecer, a quem quer que seja. Nem a nós mesmos, nem aos outros. Mais do que isto, quando verdadeiramente nos entregamos ao senhorio de Cristo, o Espírito Santo passa a habitar dentro de nós, nos ensinando todas as coisas relativas ao Reino de Deus e nos orientando quanto ao que, como e quando fazer. E isto é uma transformação diária. Nossas obras passam a ser o resultado disso. E, quando erramos agindo por nossa própria conta, Ele nos mostra que erramos e nos leva a buscar a reconciliação com aqueles a quem tivermos ofendido. Esse é o selo de Deus em Seus santos.
A salvação é o resultado de uma escolha pessoal, individual e intransferível, em crer no Senhor Jesus, em toda a Sua obra, e em toda a palavra de Deus a Seu respeito. Quando chegarmos diante do Senhor, em Sua Glória, não poderemos dizer: “Veja, Senhor, as coisas que fiz para chegar aqui! Fui piedoso com o próximo, cumpri a lei, me purifiquei dos meus pecados e não deixei que ninguém me fizesse cair!”, pois o Senhor, certamente, responderia: “Te afasta de Mim, porque nunca te conheci!”. Nossa única declaração, naquele momento, poderá ser: “Pela graça de Deus, sou o que sou; e a Sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã!”. Diante disto, o Senhor responderá: “Vem, bendito de meu Pai. Toma posse do Reino que te foi concedido desde os tempos eternos!”. Amém!
16 comentários:
Excelente texto meu irmão, e, só para lembrar, "texto fora de contexto é sempre pretexto para heresia."
Paz!
Que Deus te abençoe ricamente.
Bem lembrado, Anselmo! Nunca podemos esquecer dessa máxima!
Abração e continue na Paz e na Graça do Senhor!
René, muito bom seu post. Agora pergunto: você já leu o que o Caio diz sobre a cruz antes da fundação do mundo? Se leu me explica se entendeu, se não leu e quiser ler está em:
http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=03318
http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=02450
http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=02419
http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=02449
Agora concluindo, eu já li, já reli e ainda não entendi kkkkk.
Abração
Valeu, Cláudio!
Sobre o Caio, já li alguma coisa sobre o assunto. Inclusive publiquei uma postagem com o nome "Qual veio primeiro: “Haja luz!”, ou: “Haja Cruz!”?", que é o prólogo do livro "Sem Barganhas Com Deus", que me pareceu bastante claro.
Vou dar uma olhada nos links que você passou e, depois, falo com você.
Abração e continue na Paz!
Amado irmão René
Como você sabe, este é um assunto extremamente polêmico na teologia cristã. Estou surpreso que ninguém ainda lhe tenha contestado.
Quanto a mim, apesar de eu estar cansado demais agora para analisar cuidadosamente as teses que você defende, parece-me que todas estão corretas - ou melhor, de acordo com a minha interpretação bíblica (quem sou eu pra julgar?)
Meu ponto de vista é este:
Eu também creio que, ainda que o Espírito Santo primeiro tenha que nos convencer de pecado, nós decidimos se nos arrependemos ou não (e por isso não sou calvinista); mas também creio que uma vez nascido de novo não perdemos nossa salvação, pois o Espírito Santo que habita em nós está sempre nos conduzindo a permanecer em Cristo (e por isso não sou arminiano).
Mas é importante lembrar que nascer de novo não é mero decisionismo. Se não houver genunino arrependimento e completa fé em Cristo, não adianta levantar as mãos e repetir a "oração do salvo". Esta é a razão de tantos falsos conversos entre os evangélicos. Eles pensam que é só dizer Jesus é o Senhor, usando um texto fora de contexto. Muitos que dizem "Senhor!" terão uma grande surpresa naquele Dia.
Existe uma epístola que foi escrita para que um crente saiba se ele é realmente salvo ou não, a primeira de João. Se algum leitor não está seguro de sua salvação, medite em 1João com sinceridade. Arrependa-se e entregue-se ao Senhor.
Um forte abraço, na paz do Senhor Jesus!
Meu amado Alan,
Sua opinião é bastante importante, aqui, principalmente, porque você acrescenta algo que não mencionei, por imaginar que estivesse implícito.
Você tem razão quanto à necessidade do novo nascimento, através de um arrependimento genuíno e com total fé em Cristo. Sem isto, caminha-se a passos largos para o inferno, por mais que se diga "Senhor, Senhor".
Faço coro com você, ao recomendar a meditação sobre a primeira carta de João, falando com o Senhor, para que Seu Espírito lhe dê o devido discernimento daquele conteúdo.
Valeu pela contribuição!
Grande abraço e continue na Paz do Senhor!
Interessante como ainda tem gente que vive como se o fundamento ainda não tivesse sido posto, e que ele não voltará mais para morrer por ninguém,não sou calvinista, mas minha salvação esta garantida em Cristo Jesus. Paz René. Adorei o post.
Sim, Rô, realmente é interessante!
Muitos negam a eficácia da cruz de Cristo e fazem isto por não crerem no que o Espírito diz à Igreja.
Bj e muita Paz, Rô!
“Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos para o que é perfeito, não lançando de novo a base de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre ressurreição de mortos e juízo eterno. Isto faremos, se Deus o permitir. Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa Palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram da graça, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que por si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério.” Adoro esta palavra.
Portanto, Abandonar a Graça é crucificar Cristo outra vez.
Paz!
Sim, Rô,
Essa palavra é maravilhosa e nos leva a essa conclusão!
Continue na Paz!
Paz,
Muito bom esse post, e deveras esclarecedor,aos que ja tem total compreensão da graça não há o que acrescentar,apenas lembrar aos que não, que só a fé em Cristo salva mediante arrependimento e novo nascimento.
Se estamos verdadeiramente em Cristo:
As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Lamentações 3:22
O Senhor conhece os que são seus,não somos nós que decidimos quem é salvo ou não,uma vez alcançado pela graça soberana,que a graça nos baste.
Paz e que o Senhor continue enriquecendo sua vida em Cristo!!
Rita,
Mais uma vez, agradeço suas palavras de bênção e sua participação aqui.
A sua lembrança, assim como a do Pastor Alan, aos que não têm total compreensão da graça de Deus, é muito importante e, realmente, deve ser feita a todo momento, a fim de que mais pessoas a compreendam e tomem posse dessa verdade.
Grande abraço e continue na Paz do Senhor!
Oi René
estive em seu blog ontem quando comecei a te 'seguir'. Desculpe não ter falado com você na oportunidade, pois estava mobilizando alguns blogueiros para intercederm pelo Rio!
Ví seus comentários no blog da Rô e achei bastante coesos e muito instrutivos, vir aqui foi uma consequencia...
Agradeço por estar 'seguindo' meu blog também...
Posteriormente devo linkar sua página na minha para que eu possa comentar e interagir mais livremente em seu blog.
Desculpe a pressa, com a situação do Rio, estou falando com o máximo de intercessores possível para Clamar pelo Estado...
Oi, Wendel,
Não há o que desculpar. Entendo perfeitamente sua pressa, diante da situação atual do nosso Rio.
Quanto à intercessão, nem precisa pedir: já estamos fazendo, afinal, somos do Estado e temos muitos amigos e parentes na cidade do Rio. Ainda que não tivéssemos, cremos que a população daí deve ser objeto de intercessão, não só para livramento, mas, também, para conhecimento do Senhor Jesus.
É uma honra, para mim, tê-lo como 'seguidor'!
Grande abraço e Paz!
otimo texto e blog, vamos trocar banners?!
Amado Marcelo,
Se você der uma olhada rápida, vai ver que seu banner já está aqui no blog, assim como o link para o seu blog. Eu tinha acabado de colocá-los, quando chegou seu comentário!
Grande abraço e continue na Paz!
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