- por C.S. Lewis
Os cristãos acreditam, portanto, que um poder maligno se alçou, por enquanto, ao posto de Príncipe deste Mundo. É inevitável que isso levante alguns problemas. Esse estado de coisas está de acordo com a vontade de Deus ou não? Se a resposta for “sim”, você dirá que esse Deus é bastante esquisito. Se for “não”, como pode acontecer algo que contrarie a vontade de um ser dotado de poder absoluto?
Quem quer que tenha exercido um papel de autoridade, no entanto, sabe que algo pode estar de acordo com sua vontade por um lado e em desacordo por outro. É bastante sensato que a mãe diga a seus filhos: “Não vou mandá-los arrumar o quarto de brinquedos toda noite. Vocês têm de aprender a fazer isto sozinhos”. Quando, certa noite, ela encontra o quarto todo bagunçado, com o urso de pelúcia, as canetinhas e o livro de gramática espalhados pelo chão, isso contraria a sua vontade; afinal, ela preferia que os filhos fossem mais organizados. Por outro lado, foi a sua vontade que permitiu que as crianças ficassem livres para deixar o quarto desorganizado. A mesma questão surge em qualquer regimento, sindicato, ou escola. Quando algo é opcional, metade das pessoas não o cumprirá. Não era isso que queríamos, mas nossa vontade o tornou possível.
Provavelmente, o mesmo acontece no universo. Deus criou coisas dotadas de livre-arbítrio: criaturas que podem fazer tanto o bem, quanto o mal. Alguns pensam que podem conceber uma criatura que, mesmo desfrutando da liberdade, não tivesse possibilidade de fazer o mal. Eu não consigo. Se uma coisa é livre para o bem, é livre também para o mal. E o que tornou possível a existência do mal foi o livre-arbítrio. Por que, então, Deus o concedeu? Porque o livre-arbítrio, apesar de possibilitar a maldade, é também aquilo que torna possível qualquer tipo de amor, bondade e alegria. Um mundo feito de autômatos – criaturas que funcionassem como máquinas – não valeria a pena ser criado. A felicidade que Deus quis para suas criaturas mais elevadas é a felicidade de estarem, de forma livre e voluntária, unidas a ele e aos demais seres num êxtase de amor e deleite, ao qual os maiores arroubos de paixão terrena entre um homem e uma mulher não se comparam. Por isto, essas criaturas têm de ser livres.
É claro que Deus sabia o que poderia acontecer se a liberdade fosse usada de forma errada. Aparentemente, ele achou que valia a pena correr o risco. Talvez queiramos discordar dele. Existe, porém, um empecilho para se discordar de Deus. Ele é a fonte da qual vem toda a nossa faculdade de raciocínio: não podemos estar certos e ele, errado, assim como uma onda não pode mudar o sentido da maré. Quando discutimos com ele, estamos na verdade discutindo contra o próprio poder que nos tornou capazes de discutir: é como se cortássemos o galho no qual estamos sentados. Se Deus pensa que o estado de guerra no universo é um preço justo a pagar pelo livre-arbítrio – ou seja, pela criação de um mundo vivaz no qual as criaturas podem fazer tanto um grande bem, quanto um grande mal, no qual acontecem coisas realmente importantes, em vez de um mundo de marionetes que só se movem quando ele puxa as cordinhas –, devemos igualmente consentir que o preço é justo.
Quando compreendemos a questão do livre-arbítrio, vemos o quanto é tolo perguntar o que alguém certa vez me perguntou: “Por que Deus criou um ser de matéria tão corrompida, condenando-o ao erro?”. Quanto melhor for a matéria da qual for feita uma criatura – quanto mais ela for inteligente, forte e livre –, tanto melhor será ela quando tender para o certo, e tanto pior quando tender para o errado. Uma vaca não pode ser nem muito boa, nem muito má; um cachorro já pode ser um pouco melhor ou um pouco pior; uma criança pode ser ainda melhor ou pior; um homem comum, ainda melhor ou pior; um homem genial, melhor ou pior ainda; um espírito sobre-humano, melhor – ou pior – do que todos os demais.
Como pôde o Poder das Trevas ter caído no erro? Para esta pergunta, sem dúvida, nós, seres humanos, não conseguimos formular uma resposta com absoluta certeza. Podemos, entretanto, oferecer um palpite razoável (e tradicionalmente aceito) baseado em nossas próprias experiências de erro. No momento em que possuímos um ego, temos a possibilidade de nos colocar em primeiro lugar – de querer ser o centro de tudo – de querer, na verdade, ser Deus. Esse foi o pecado de Satanás, e foi esse o pecado que ele ensinou à raça humana. Certas pessoas julgam que a queda do homem teve algo a ver com o sexo, mas estão enganadas (a história contada no livro de Gênesis sugere, isto sim, que nossa natureza sexual foi corrompida após a queda, como uma conseqüência desta, e não uma causa). O que Satanás colocou na cabeça dos nossos remotos ancestrais foi a idéia de que poderiam “ser como deuses” – poderiam bastar-se a si mesmos como se fossem seus próprios criadores; poderiam ser senhores de si mesmos e inventar um tipo de felicidade fora e à parte de Deus. Dessa tentativa, que não pode dar certo, vem quase tudo o que chamamos de história humana: o dinheiro, a miséria, a ambição, a guerra, a prostituição, as classes, os impérios, a escravidão – a longa e terrível história da tentativa do homem de descobrir a felicidade em outra coisa que não Deus.
A razão pela qual essa tentativa não pode ser bem-sucedida é a seguinte: Deus nos criou como um homem inventa uma máquina. Um carro é feito para ser movido a combustível. Deus concebeu a máquina humana para ser movida por ele mesmo. O próprio Deus é o combustível que nosso espírito deve queimar, ou o alimento do qual deve se alimentar. Não existe outro combustível, outro alimento. Esse é o motivo pelo qual não podemos pedir que Deus nos faça felizes e ao mesmo tempo não dar a mínima para a religião. Deus não pode nos dar uma paz e uma felicidade distintas dele mesmo, porque fora dele elas não se encontram. Tal coisa não existe.
Essa é a chave da história humana. Despende-se uma energia incrível, erguem-se civilizações, concebem-se excelentes instituições, mas algo sempre dá errado. Uma falha fatal sempre permite que as pessoas mais egoístas e cruéis subam ao poder, trazendo a derrocada, a desgraça e a ruína. A máquina, em outras palavras, emperra. Ela parece engrenar bem e rodar por alguns metros, mas, então, se quebra. Tentamos fazê-la funcionar com o combustível errado. É isso que Satanás fez para nós, seres humanos.
E o que Deus fez? Em primeiro lugar, nos deu uma consciência, o sentido do certo e do errado. Ao longo da história, certas pessoas tentaram obedecê-la (algumas, com muito esforço); nenhuma delas conseguiu obedecê-la totalmente. Em segundo lugar, enviou à raça humana o que chamo de “sonhos bons”: as histórias extraordinárias espalhadas por todas as religiões pagãs sobre um deus que morre e ressuscita e que, por sua morte, dá nova vida ao homem. Em terceiro lugar, Ele escolheu um certo povo e, por séculos a fio, martelou na cabeça desse povo que tipo de Deus ele era, que não havia outro fora dele e que ele exigia a boa conduta. Esse povo foi o povo judeu, e o Antigo Testamento nos dá a narrativa de como foi esse martelar.
O verdadeiro choque vem depois. Entre os judeus surge, de repente, um homem que começa a falar como se ele fosse Deus. Afirma categoricamente perdoar os pecados. Afirma existir desde sempre e diz que voltará para julgar o mundo no fim dos tempos. Devemos aqui esclarecer uma coisa: entre os panteístas, como os indianos, qualquer um pode dizer que é uma parte de Deus, ou é uno com Deus, e não há nada de muito estranho nisso. Esse homem, porém, sendo um judeu, não estava se referindo a esse tipo de divindade. Deus, na sua língua, significava um ser que está fora do mundo, que criou o mundo e é infinitamente diferente de tudo o que criou. Quando você entende este fato, percebe que as coisas ditas por esse homem foram, simplesmente, as mais chocantes já pronunciadas por lábios humanos.
Há um elemento do que ele afirmava, que tende a passar despercebido, pois o ouvimos tantas vezes que já não percebemos o que ele de fato significa. Refiro-me ao perdão dos pecados. De todos os pecados. Ora, a menos que seja Deus quem o afirme, isso soa tão absurdo que chega a ser cômico. Compreendemos que um homem perdoe as ofensas cometidas contra ele mesmo. Você pisa no meu pé, ou rouba meu dinheiro, e eu o perdôo. O que diríamos, no entanto, de um homem que, sem ter sido pisado ou roubado, anunciasse o perdão dos pisões e dos roubos cometidos contra os outros? Presunção asinina é a descrição mais gentil que podemos dar da sua conduta. Entretanto, foi isso o que Jesus fez. Anunciou ao povo que os pecados cometidos estavam perdoados, e fez isso sem consultar os que, sem dúvida alguma, haviam sido lesados por esses pecados. Sem hesitar, comportou-se como se fosse ele a parte interessada, como se fosse o principal ofendido. Isso só tem sentido se ele for realmente Deus, cujas leis são transgredidas e cujo amor é ferido a cada pecado cometido. Nos lábios de qualquer pessoa, que não Deus, essas palavras implicam em algo que só posso chamar de uma imbecilidade e uma vaidade não superadas por nenhum outro personagem da história.
No entanto, (e isto é estranho e, ao mesmo tempo, significativo), nem mesmo seus inimigos, quando lêem os evangelhos, costumam ter essa impressão de imbecilidade ou vaidade. Quanto menos, os leitores sem preconceitos. Cristo afirma ser “humilde e manso”, e acreditamos nele, sem nos dar conta de que, se ele fosse somente um homem, a humildade e a mansidão seriam as últimas qualidades que poderíamos atribuir a alguns de seus ditos.
Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: “Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus!”. Esta é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido – ou então, o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco, ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prostrar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou esta opção, e não quis deixá-la!
Extraído do livro “Cristianismo Puro e Simples”, de C.S. Lewis, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2008, Livro II, capítulo 3, págs. 62 a 70.
Recomendo a todos, cristãos e não cristãos, a leitura desta obra completa.
13 comentários:
A Paz do Senhor!
Bela postagem,o Pai nos criou em amor eterno e liberdade,para que o servíssemos espontâneamente no seu reino de justiça e paz,a liberdade que causou a queda do homem, é a mesma que temos hoje para desejar Deus, ou não...
Prevendo que o livre arbítrio nos colocaria em perigo,o amoroso Pai de antemão preparou o resgate daqueles que por amor O aceitariam, se fez carne e habitou entre nós,manifestando-se como Filho e nos ensinando a nos achegar a Ele enquanto Pai,aquele que tem o Filho tem a vida,pois só imitando-O e aceitando-O podemos ser filhos por adoção...é linda a forma de nos justificar diante dEle mesmo preparada antes da fundação do mundo,para que seu reino seja de amor,justiça e paz,nos amou de tal maneira....sendo Ele mesmo o Redentor e Salvador dos que O amam,Jesus é Deus ,feliz o filho que vendo seu Pai ao longe ,corre ao seu encontro e o serve apenas por quem Ele é.
Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Lucas 10:22
Paz e uma linda semana!!
René,
Poucos são os textos de blog que me prendem a atenção até o final com tanta gana.
E vou te contar! Esse tal de C.S.Lewis rss complementa com uma maestria estonteante o que eu tento dizer acerca do que busco vivenciar do "Evangelho puro e simples".
Não é à toa que "em cima" de verdades tão simples, certos estudos me soem tão inúteis e boçais (e cá pra nós, até bregas rss)
Valeu pelo banho de palavras em plena manhã de segunda de carnaval.
O&A e G rss
R.
p.s.: Sou meio lesinha (com algumas coisas rss) e só agora foi que li algo bastante interessante na janela do teu "Faça um comentário".
Diz assim:
"Seu comentário precisa ter relação com o assunto do post"
he he he
Ah e esse papo de "grande mestre" comparado a Buda, Maomé e Ghandi me soa boçal porque denuncia escancaradamente aquele que quer chamar a atenção mais para si do que pra qualquer um deles... Já vi tanto esse filme que esgotou minha cota sacal.
Ufa! Ainda bem que larguei meus estudos teológicos antes mesmo de começar. Que circunstâncias providenciais...
Sorry se saí do foco, como pede a chamada do seu "Faça um comentário".
É inacreditável como alguém como C.S. Lewis pôde conter em sí tantos homens de talento.
Grandessíssimo escritor, ótimo teólogo, filósofo não medíocre, e palestrante cativante.
Talvez sua maior façanha tenha sido levar as pessoas ao pleno conhecimento com o Divino em seus trabalhos, ou devo dizer, ministérios.
Esse homem tão curioso, um dia, teve a ousadia de seguir seus caminhos teoricamente longe de Deus.
Isso nos faz pensar em quem somos, ou no quão inúteis são nossas cartas, textos, matérias e blogs, diante da fé, que é muitíssimo maior que todas as coisas, pois levam-nos direto ao cerne da comunhão com o Eterno.
Lewis reencontrou-se com Seu Criador e amou-o até o final de sua vida, servindo-o ainda com mais zelo, pois achara a Graça, tesouro escondido num campo, talvez como uma bela planície em Nárnia.
Só alguém assim tão tocado, tão usado e tão homem, comum e simples, poderia entender e viver essas palavras que você agora repassa amigo René!
Curiosamente, estou preparando uma postagem sobre a vida desse homem tão amado!
A paz!
Peço desculpas à Rita, à Rê e ao Wendel, pela demora em publicar seus comentários e replicá-los, mas estou sem internet desde que fiz esta publicação. Estou usando o laptop de minha prima, que veio me visitar, com a internet que a acompanha sempre.
Rita,
Você discorreu com muita propriedade sobre o conteúdo do texto, numa clara demonstração de que tudo isto já havia sido revelado a você e de que você aceitou esta revelação como verdade!
Valeu, querida amiga, e boa semana pra você também, na Paz do Senhor!
Rê,
Sei que você (e muitas pessoas) não gosta de textos longos em blogs, mas eu considerei este texto tão importante, que não resisti postá-lo. Depois, vou publicar o capítulo seguinte a este, que também achei bastante pertinente para o ensino daqueles que querem aprender.
Também me identifiquei muito com o texto, por ser exatamente o que vivo e o que tento passar aos outros. E é verdade que muitos estudos se tornam boçais, diante de tal simplicidade e lógica.
E concordo com você, quando diz que comparar Jesus a um grande mestre como os que você citou é, na verdade, querer chamar atenção pra si mesmo, pra sua própria inteligência, cultura e capacidade de ponderar valores.
Quanto à instrução do "Faça um comentário", é mais pro povo que fica mandando spam, do tipo "me visita", "vamos trocar banners", e etc. As abobrinhas, por exemplo, são bem vindas, por serem um reflexo da alegria de se viver em Cristo. Desde que não sejam usadas pra ofender alguém.
Forte abraço e continue na Paz!
Wendel,
Muito verdadeiro, tudo o que você disse a respeito do Lewis! Admiro muito sua vida e suas obras! É claro que vou aguardar ansioso por sua postagem sobre a vida dele.
Valeu pela valiosa informação sobre o autor do texto!
Abração e continue na Paz!
A paz, René!
Agradeço por você estar constantemente nos presenteando com o melhor do melhor. Esse texto de C.S. Lewis é fabuloso, especialmente por sua lógica inquestionável. Ou Jesus era um lunático, ou um grande mentiroso, ou era quem disse ser: O Filho de Deus. Fico com a terceira opção!
Um forte abraço, amigo, na graça do Senhor Jesus!
René,
ótimo texto..
meu caro, estamos órfãos de pensadores cristãos, tais como:C.S. Lewis ,Packer, m.llody .jones...enfim...vivemos a era dos aloprados teologicamente e filosoficamente..
que o Senhor levante homens desta estirpe em nosso meio. Começando por ti rsss ..recebaaa
abração mano querido
Ah meu véio!!!!!
Este livrinho básico aí é um dos que eu li e recomendei no final do meu "Meme"....
Ele simplesmente coloca as coisas de uma maneira que não te deixa alternativas: Ou você entende e crê ou você vira as costas conscientemente para a o CRISTIANISMO PURO E SIMPLES...
Um grande abraço!!!!!!!!!
JC
Valeu, Alan! Realmente a lógica, o conhecimento e o discernimento do Lewis são fantásticos. Também fico com a terceira opção, meu irmão!
Herrera,
Receeeeboo!! rsss Só tem um detalhe: o Senhor vai ter que fazer um bocado de milagre, pra tirar algo que preste daqui.
JC,
Quando li o seu Meme, eu tinha mesmo começado a ler o livro. Sua indicação foi mais um incentivo a continuar a leitura, que é maravilhosa! Devo publicar mais um ou dois capítulos dele, pra que o pessoal também se sinta instigado a ler esse livro!
Forte abraço aos três e continuem na Paz!
Maravilhoso René, eu já fiz minha escolha. "esse homem era, e é, o Filho de Deus". Gosto muito de C.S. Lewis.
Tem um pensamento dele que gosto muito que é este aqui:
E possível que dediquemos a nossos amores humanos a fidelidade devida apenas a Deus. Eles então se tornam deuses: então se tornam demônios. Irão assim destruir-nos e também destruir a si mesmos.
(C. S. Lewis) Paz maninho!
Rô,
Também gosto muito do Lewis! Se fôssemos citar as frases dele que são muito válidas para a caminhada cristã, acho que acabaríamos formando um livro, e bem grande!
Esse pensamento que você citou é muito importante, além de verdadeiro, e todos deveríamos ter consciência dessa verdade.
Continue na Paz!
C.S Lewis é muito bom, sinto falta de muiiiiiitos Lewis, especialmente hoje onde a perversão se tornou padrão. Excelente post René. Obrigado. Forte abraço.
Cláudio, meu amigão, que saudades!!
Fiquei uns dias sem internet, mas agora, espero, está tudo normalizado!
Também acho que faltam muitos Lewis, hoje, por conta dessa perversão espiritual que tem se tornado padrão, no meio 'cristão'. É exatamente por isto que decidi postar alguns capítulos desse livro maravilhoso dele. Creio que vão ajudar bastante na nossa edificação, apesar de ser, em alguns pontos, coisas que já aprendemos com o Senhor! Mesmo assim, acho que vale a pena!
Abração, meu querido, e muita Paz!
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