"Portanto, ninguém se glorie em homens; porque todas as coisas são de vocês, seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o mundo, a vida, a morte, o presente, ou o futuro; tudo é de vocês, e vocês são de Cristo, e Cristo, de Deus."
PENSE NISTO: "O valor do homem é determinado, em primeira linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou do seu ego!" (Albert Einstein).

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Idolatria e o Medo de Deus

- por Charles G. Finney

"De maneira que temiam o Senhor e, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses..." 2Reis 17:33

Quando as dez tribos de Israel foram levadas cativas pelo rei da Assíria, sua terra foi reocupada com estrangeiros de diferentes nações idólatras, que não sabiam nada a respeito da religião dos judeus. Muito rápido, as bestas selvagens se multiplicaram no país e os leões destruíram muitas pessoas. Eles pensaram que isso foi por não conhecerem o deus daquele país e, assim, por ignorância, transgrediram e ofenderam a ele. Assim, eles recorreram ao rei, que disse para eles pegarem um dos sacerdotes israelenses, a fim de que ele os ensinasse o que fazer para o deus da terra. Eles seguiram a sugestão e conseguiram um dos sacerdotes que veio a Betel e os ensinou as cerimônias religiosas e os modos de relacionamento que haviam sido praticados ali. E ele os ensinou a temerem a Javé como o deus daquele país.

Mas, apesar disto, eles não O receberam como o único Deus. Eles O temeram, ou seja, temeram Sua cólera e Seus juízos; e, para prevenir isto, cumpriram os rituais prescritos. Mas eles serviam seus próprios deuses. Eles mantiveram seu relacionamento idólatra e isto era o que eles amavam e preferiam, muito embora se sentissem obrigados a pagarem alguma reverência a Javé, como deus daquele país. Multidões de pessoas ainda professam um certo tipo de medo do Senhor, as quais, apesar disto, servem seus próprios deuses (outras coisas, as quais seus corações são altamente devotados e onde eles colocam sua confiança primeiramente).

SERVINDO POR OBRIGAÇÃO E EGOÍSMO

Há dois tipos de medo. Há o temor do Senhor, que é o princípio da sabedoria e é fundamentado no amor. Também há o medo escravizante, que é um simples temor diabólico e é puramente egoísta. Este é o tipo de medo que as pessoas citadas no texto possuíam. Elas temiam que Javé mandasse Seus juízos sobre elas, caso elas não cumprissem certos rituais, e este era o motivo que elas tinham para se relacionarem com Ele. Aqueles que têm esse medo são altamente egoístas e, enquanto dizem reverenciarem a Javé, têm outros deuses a quem amam e servem. Servir a uma pessoa é ser obediente aos desejos e devotado aos interesses dessa pessoa. Servir a Deus é fazer do cristianismo o principal negócio da vida e devotar de si mesmo o coração, a vida, as forças, o tempo, a autoridade e tudo para edificar o Reino de Deus e promover Sua glória. Quem são esses que dizem temer ao Senhor, mas servem seus próprios deuses? Qualquer um que não tenha renunciado, de coração e na prática, a administração de suas posses e não a tenha entregado ao Senhor!

Suponha que um cavalheiro estivesse para empregar um secretário que continuasse a administrar o seu próprio negócio. Quando ordenado a fazer o que fosse necessário para seu empregador, que paga seu salário, ele respondesse: "Eu realmente tenho muito serviço na minha firma, de forma que não tenho tempo para fazer essas coisas". Tal empregado não estaria servindo a seu empregador, de maneira alguma. Seu tempo foi pago por outra pessoa, mas ele serve a si mesmo. Onde um homem não tiver renunciado a administração de si mesmo, não apenas em pensamento, mas na prática, ele não deu o primeiro passo no cristianismo. Ele não está servindo a Deus, mas aos seus próprios deuses. O homem que não faz de seu negócio uma parte de seu cristianismo, não serve a Deus.

Algumas vezes os homens dizem que estão presos ao serviço o dia todo e não têm tempo para servirem a Deus. Eles pensam que servem um pouco a Deus na parte da manhã e, então, se prendem a seu negócio mundano. Eles não estão servindo a Deus. É uma vergonha para eles, pretenderem servir a Deus. Eles querem dar a Deus o tempo antes do café da manhã, ou antes de irem para o serviço, mas, assim que isso acaba, eles vão embora. Eles temem o suficiente a Deus para orarem de manhã e à noite, mas servem seus próprios deuses. Sua religião é a alegria permanente do inferno. Enquanto não orarem com devoção, eles servirão a si mesmos, ao invés de se engajarem na obra de Deus. Sem dúvida, os ídolos ficam muito satisfeitos com esse arranjo, mas Deus fica completamente descontente. Muitos de vocês fazem a religião consistir em certos atos de piedade, que não interferem com seu egoísmo. Você ora com sua família pela manhã, porque você pode fazer isto muito convenientemente. Mas isto não interfere com o serviço para o seu próprio deus, nem fica no caminho de sua obtenção de riqueza e de aproveitar o mundo. Os deuses que você serve não fariam nenhuma reclamação por serem desprezados ou negligenciados pelo serviço a Javé.

CRISTÃOS DE DOMINGOS

Multidões de pessoas pensam que a semana é o tempo do homem e o Sabbath (dia de descanso) é de Deus. Elas pensam que têm o direito de fazerem seu próprio trabalho durante a semana e promoverem seus próprios interesses, já que elas servirão a Deus no domingo. Um famoso pregador, ilustrando a maldade de não cumprir o Sabbath, disse o seguinte: "Suponha que um homem, que tinha sete dólares em seu bolso, encontrasse um mendigo em grande sofrimento e desse seis dólares para ele, ficando com apenas um para si mesmo. E o mendigo, vendo que ele ficou com um dólar, voltasse e o roubasse dele. Cada um de vocês não iria desprezar a sua maldade?".

Esta ilustração encarna a idéia de que é falta de agradecimento não cumprir o Sabbath, desde que Deus deu aos homens seis dias para eles mesmos e reservou apenas o Sabbath para Ele. Você, que faz isto, não serve a Deus de forma alguma. Se você é egoísta durante a semana, você é egoísta por toda ela. Supor que você tenha qualquer piedade verdadeira implicaria em que você fosse convertido todos os domingos e desconvertido toda segunda-feira. Mas, o Sabbath é um dia exclusivo, entre os outros, para servir a Deus? Deus necessita de seus serviços aos domingos para manter Sua obra funcionando?

Deus requer todos os seus serviços, tanto nos seis dias, quanto no Sabbath! Ele se apropriou do Sabbath para obrigações peculiares e requereu sua observância como um dia de descanso do trabalho, preocupações e obras que concernem ao mundo presente. Mas, porque Deus usa os homens para cumprir os Seus propósitos e o Evangelho é para ser espalhado e sustentado por coisas deste mundo, Deus requer que você trabalhe todos os seis dias nos seus negócios seculares. Isto é tudo a Seu serviço, tanto quanto o relacionamento do Sabbath. O domingo não é mais para o serviço de Deus do que a segunda. Você não tem mais direitos de servir a si mesmo na segunda do que tem no domingo. Se qualquer um de vocês imaginou que seis dias da semana é um tempo para si mesmo, isso mostra que você é altamente egoísta. Não pense que na oração e nos domingos você está servindo a Deus, se no resto do tempo você está servindo a si mesmo. Você nunca conheceu o princípio radical de servir ao Senhor.

Qualquer um que sirva a si mesmo, ou seus próprios deuses, fará alguns sacrifícios para tranqüilidade e conforto pessoais. Quando um homem entra no serviço, ele entrega sua tranqüilidade e conforto ao interesse de seu empregador (N.T. - ver 2Tm 2.4). Um homem é altamente devotado ao serviço de Deus, quando ele mostra que sua própria tranqüilidade e conforto são mais preciosos do que o Reino de Jesus Cristo? Ele daria preferência por sacrificar a salvação de pecadores, então sentaria em um banco duro, ou ficaria separado de sua família por uma ou duas horas! Você dá o seu tempo e o seu dinheiro ao serviço de Deus com raiva, ou por constrangimento? O que você pensaria de seu empregado, se você tivesse que empurrá-lo o tempo todo para fazer alguma coisa que fosse de seu interesse? Muitas pessoas fazem tudo com raiva. Se elas fazem alguma coisa, isso se torna difícil. Se você vai a um desses sujeitos e precisa de seu tempo, ou dinheiro, fica difícil de mantê-lo interessado. Ele não considera os interesses do Reino de Cristo mais altos do que os seus. Ele pode ter uma aparência de temer ao Senhor, mas serve a deuses próprios.

DIA DE DESCANSO OU DE SACRIFÍCIO?

Aqueles que têm como objetivo elevar suas próprias famílias a uma esfera diferente, acumulando riquezas, mostram que têm alguns outros objetivos de vida, do que trazer este mundo para ficar sob a autoridade de Jesus Cristo. Eles têm outros deuses para servir. Eles podem pretender temer a Deus, mas eles servem a seus próprios deuses. Muitas pessoas dizem ser servas de Deus, mas elas estão acumulando propriedades avidamente e planejando se aposentar na terra. Deus deu a você o direito de um Sabbath perpétuo, assim que você tiver um monte de dinheiro? Deus disse para você, quando você disse entrar no Seu serviço, para trabalhar duro durante uma quantidade de anos e depois ter um feriado contínuo? Ele prometeu perdoar você, depois disso, por usar da melhor forma o seu tempo e seus talentos, e deixar você descansar pelo resto de seus dias? Se os seus pensamentos foram postos sobre isto, você não está servindo a Deus, mas ao seu próprio egoísmo e a sua preguiça.

Você pode encontrar pessoas que amam muito a coisas que não fazem bem a elas e outras, ainda que por apetites artificiais, a coisas totalmente abomináveis. Nenhum argumento vai prevalecer sobre elas para abandonar seus hábitos, com o fim de fazerem o bem. Essas pessoas se ocupam com o serviço de Deus? Certamente não! Elas sacrificarão suas vidas pelo Reino de Deus? Por quê? Você nem consegue fazê-las deixarem os maus hábitos para salvar uma alma da morte! O egoísmo reina nessas pessoas. Isto mostra a incrível força do egoísmo. Constantemente você vê o egoísmo se mostrando em pequenas coisas. O verdadeiro estado mental de um homem sobressai de forma tão intensa, que ele não dará lugar para aqueles grandes interesses, os quais ele deveria estar desejoso de estabelecer em sua vida. Pessoas que são mais prontamente levadas a agir por apelos aos seus próprios interesses egoístas, mostram que estão servindo a seus próprios deuses.

Suponha que eu precise de um homem para construir uma igreja. Como posso convencê-lo? Eu preciso mostrar a ele o quanto isso vai melhorar o valor de sua propriedade, melhorar os seus negócios, ou gratificar seu egoísmo de uma outra forma? Se ele ficar mais animado com esses motivos do que com a salvação de almas que estão perecendo e o avanço do Reino de Cristo, ele nunca se colocou a serviço do Senhor. Ele ainda está servindo a si mesmo. Ele é mais influenciado por seus interesses egoístas do que por todos aqueles princípios benevolentes nos quais o cristianismo gira. O caráter de um verdadeiro servo de Deus é contrário a isso. Muitas pessoas se animam mais com outros assuntos do que com o Senhor. Você as encontra falando sobre política, ou filosofia, e, se você fala sobre cristianismo, a conversa pára imediatamente. Elas prefeririam falar sobre os sentimentos dos animais, mostrando que o Senhor não é o assunto que está mais perto de seus corações. O homem é sempre mais facilmente animado com aquele assunto que está mais perto de seu coração. Quando você pode falar, a qualquer momento, sobre o noticiário e outros assuntos mundanos, mas não pode, possivelmente, estar interessado no Senhor, você sabe que o seu coração não está nisto. Se você pretende ser um servo de Deus assim, você é um hipócrita.

Quando um homem é mais zeloso por sua própria fama, do que pela glória de Deus, isso mostra que ele vive para si mesmo e serve ao seu próprio deus. Quem é o seu deus, ele mesmo, ou o Senhor? Imagine um ministro ficando com febre porque alguém criticou sua sabedoria, ou a sua dignidade, enquanto ele fica frio como o gelo diante de todas as coisas indignas lançadas sobre o Deus Abençoado. Esse homem é um seguidor de Paulo, desejando ser considerado indigno pela causa de Cristo? Se ele entendeu Cristo, ele se alegraria por ter seu nome injuriado com maldade por Sua causa.

BANCOS ACOLCHOADOS E BRAÇOS CRUZADOS

Aquilo que dá valor a uma instituição cristã é a salvação dos pecadores e a santificação dos santos. O fim pelo qual Cristo vive, e pelo qual Ele deixou Sua Igreja no mundo, é trazer todos os homens para Si mesmo. Este é o negócio para o qual Deus chama Seus servos. Se qualquer homem não está fazendo isso como o principal objetivo de sua vida, ele não está servindo ao Senhor, mas está servindo a seus próprios deuses. As pessoas que buscam por felicidade no cristianismo, mais por preferência do que por utilidade, estão servindo a seus próprios deuses. Sua religião é totalmente egoísta. Elas querem se alegrar com a religião e estão sempre perguntando como podem ser felizes e como podem ficar animadas de forma agradável com a obra religiosa. Elas apenas irão para as reuniões que as deixarão contentes, nunca perguntando se esta é a maneira de fazer o melhor, ou não. Elas se satisfazem em não fazer nada, apenas sentar em suas poltronas acolchoadas e receber o alimento de seu ministro. Ao invés de buscar como fazer o bem, elas estão apenas buscando ser felizes. Sua oração diária não é aquela: "Oh Senhor, quanto Você precisa me quebrantar!", mas é: "Oh Senhor, diga-me como eu posso ser feliz!". Isto é o Espírito de Deus? Não! Ele disse: "agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu..." (Sl 40.8). Esse é o espírito do apóstolo Paulo? Não! Ele tirou sua capa imediatamente e arregaçou suas mangas para o campo de trabalho.

Aqueles que fazem de sua própria salvação o seu objetivo mais elevado estão servindo a seus próprios deuses. Muitas pessoas na Igreja mostram, por sua conduta e sua língua, que o seu principal objetivo é assegurar a sua própria salvação. Sua grande determinação é ter suas almas colocadas nas firmes muralhas da Jerusalém do céu e caminhar pelos campos dourados da Canaã celestial. Se a Bíblia não está errada, todas as pessoas com esse caráter irão para o inferno. Sua religião é puro egoísmo. "Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mt 16.25).

Muito pouco é realizado no mundo para Jesus Cristo, porque muito poucos fazem alguma coisa para Ele. Jesus tem uns poucos servos verdadeiros no mundo. Quantas pessoas você acha que têm na Igreja, realmente trabalhando para Deus e se esforçando para promover o Reino de Cristo? A razão pela qual o cristianismo não avança mais rápido é que há poucos para promovê-lo e muitos para impedi-lo.

Você vê um monte de gente em um incêndio tentando salvar os bens das pessoas. Alguns estão determinados a salvar os bens, mas os outros não estão fazendo nada. Eles desviam a sua atenção ao falar sobre outras coisas, ou atrapalham os que trabalham, achando defeitos em sua maneira de trabalhar. A Igreja é muito parecida. Aqueles que estão tentando fazer o trabalho são muito atrapalhados pelos atrasos, as objeções e a resistência dos restantes. Poucos cristãos têm o espírito de oração. Como os outros podem ter o espírito de oração? E por que o Senhor o daria para eles? Suponha que Deus desse o espírito de oração a um homem engajado em seu esquema mundano. Certamente ele oraria por coisas que estivessem próximas ao seu coração: seu esquema mundano para servir seus próprios deuses. Deus daria a ele o espírito de oração para tais propósitos? Nunca!

ONDE VOCÊ FICA?

Muitos cristãos professos não começaram a servir ao Senhor de maneira alguma. Um homem disse a um deles: "Você sente que suas propriedades e seus negócios são todos de Deus e você os mantém e administra para Ele?". "Oh, não", ele disse. "Eu ainda não fui tão longe". Não foi tão longe! Esse homem foi um cristão professo por anos e ainda não considerava tudo o que ele tinha como pertencente a Deus! Sem dúvida, ele estava servindo a seus próprios deuses. Eu insisto que esse é o grande princípio do cristianismo. O que é conversão, além de mudar do serviço para o mundo, ao serviço de Deus? E esse homem ainda não descobriu que ele é um servo de Deus. Ele achou que pensar assim seria um grande passo para sentir que tudo o que ele tinha era de Deus.

Você que cumpre obrigações religiosas por motivos egoístas está, na realidade, tentando fazer de Deus um servo seu. Se os seus próprios interesses são superiores, todos os seus serviços são feitos para induzirem a Deus a promover os seus interesses. Por que você ora, vai a igreja, ou dá dinheiro para causas cristãs? "Com o objetivo de promover minha própria salvação", você responde. Realmente! Não para glorificar a Deus, mas para ir para o céu! Você não acha que um demônio faria o mesmo se ele pensasse que poderia chegar ao seu objetivo, através disso, e ainda ser um demônio? O estilo mais elevado do egoísmo é tentar chegar a Deus, com todos os Seus atributos, alistado no serviço por sua própria força!

Você está servindo ao Senhor, ou está servindo a seus próprios deuses? Como você está fazendo? Você fez algo para Deus? Você tem vivido como servo de Deus? O reino de Satanás foi enfraquecido com o que você fez? Você poderia dizer agora: "Venha comigo e eu lhe mostrarei este pecador convertido, ou aquele apóstata recuperado, ou este frágil santo fortalecido e socorrido"?. Você poderia trazer testemunhas vivas do que você fez a serviço de Deus? Ou você me responderia: "Estive na igreja todos os domingos e ouvi uma grande quantidade de boas pregações, e, muitas vezes, fui às reuniões de oração. Eu orei com minha família e li a Bíblia". E, em tudo isto, você foi apenas passivo. Você temeu ao Senhor e serviu a seus próprios deuses. "Sim, mas eu vendi muitos bens e fiz muito dinheiro, do qual eu pretendo dar o dízimo para a causa missionária". Não se engane. Se você amasse almas e estivesse empenhado em servir a Deus, você pensaria sobre almas aqui e faria a obra de Deus aqui.

O que devemos pensar de um missionário que vai a outro país, sem nunca ter dito nem uma palavra para um pecador em casa? Ele ama almas? O homem que não faz nada em casa, não está preparado para ir ao campo missionário. E aquele que pretende conseguir dinheiro para missões, enquanto não tentar salvar almas aqui, é um hipócrita ultrajante.

Traduzido por René Burkhardt

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